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porto velho, sábado 23 de novembro de 2024
PORTO VELHO, RO - A Secretaria Municipal de Educação de Porto Velho (Semed), por meio da Divisão de Arte e Cultura Escolar (Diace), promove o espetáculo circense ‘O Dia da Caça’, do grupo paulista ‘Las Cabaças’. A apresentação será nesta quinta-feira (21/2), às 09h, na escola Sementes do Araçá, localizada na rua Castro Alves, no bairro São Sebastião I, área Norte da cidade.
Cerca de 250 alunos da rede municipal deve prestigiar omespetáculo. O evento faz parte do programa de circulação da Petrobrás Distribuidora, financiado pela Secretaria Especial da Cultura/Ministério da Cidadania e conta com acessibilidade para surdos, com a presença de intérprete de Libras, o que proporcionará também a presença de alunos da Escola Bilingue.
“A peça conta a história das palhaças Bifi (Juliana Balsalobre) e Quinan (Marina Quinan) que já estavam famintas há três dias e passam uma noite na floresta seguindo rastros de bichos e procurando comida, mas, durante a caçada, se atrapalham e passam por situações embaraçosas. As atrizes estudaram muito a região amazônica, para se inspirar nos costumes e nas situações adversas. Conviveram com povos ribeirinhos e trouxeram para o espetáculo diversão e conhecimento. E queremos proporcionar isto para nossos alunos”, disse Andrea Melo, do Diace.
Mas a programação não para por aí, nesta sexta-feira (22/2), às 19h, haverá ainda uma apresentação especial para a comunidade do Bairro São Sebastião l, na praça local.
‘Las Cabaças’
As atrizes Juliana Balsalobre e Marina Quinan se formaram no Teatro-Escola Célia Helena de São Paulo, em 1995. Foram professoras de teatro para crianças e adolescentes na Casa do Teatro-SP e atuaram nos hospitais junto aos Doutores da Alegria de São Paulo.
Possuem três espetáculos em seu repertório: Semi-Breve, Divagar e Sempre e O Dia da Caça. Elas criaram o grupo Las Cabaças em São Paulo, em 2006, com o objetivo de pesquisar diferentes formas de intervenções nos espaços públicos e no cotidiano de comunidades de pequeno porte no interior do Brasil, visando à troca humana e cultural e a transformação das experiências teatrais por meio da linguagem do palhaço.
No caso do espetáculo “Dia de Caça” foram dias convivendo com as comunidades ribeirinhas para montar o espetáculo que já se apresentou em diversas cidades, principalmente da região Norte.
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