PORTO VELHO - No hall de entrada da Casa da Cultura Ivan Marrocos é possível conferir a exposição de biojóias com peças nativas das sementes da Amazônia. A mostra fica à disposição do público até fevereiro.

Para evitar aglomerações, a exposição conta com peças produzidas por cinco artesãs, mas apenas uma delas está responsável pelo espaço. Mas a direção está estudando proposta para que elas permaneçam de forma continuada.

“Devido ao interesse de outros profissionais desse segmento em expor também, o número de participantes deve aumentar a partir do próximo ano”, segundo o diretor Pedro Braz.

“Viemos a convite do artista plástico João Zoghbi, que também está expondo aqui. Estava há 10 meses parada por conta da pandemia, não fiz nada em casa e tive uma sensação muito ruim de impotência sem trabalhar, mas com esse convite me ajuda muito, ainda mais com essa nova direção da Casa da Cultura que nos valoriza como artesão”, comemora artesã Eliana.

O diretor explica que a Ivan Marrocos tem o objetivo de valorizar todos os segmentos do setor cultural e permite que exposições como essas contribuam com os profissionais.

“A Casa da Cultura tem a finalidade de atender a todos os segmentos da arte, o nome “Casa da Cultura”, já está falando, então já que as meninas da feira do empreendedor estão sem espaço para a expor seus trabalhos, e com a autorização do nosso superintendente da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel), Jobson Bandeira dos Santos podemos então ceder este espaço para os artesãos”, garante o diretor.