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    porto velho, quinta-feira 28 de novembro de 2024

Queda na produção industrial de julho foi puxada por 14 dos 15 locais pesquisados

Na comparação com o mês anterior, as maiores retrações foram observadas no Amazonas, Bahia e Pará, mostra IBGE


R7

Publicada em: 13/09/2023 10:54:20 - Atualizado

BRASIL: A queda de 0,6% da produção industrial no mês de julho, na comparação com junho, foi puxada pela retração, com ajuste sazional, em 14 dos 15 locais investigados pela PIM-Regional (Pesquisa Industrial Mensal). Os números foram apresentados nesta quarta-feira (13) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). As quedas mais intensas foram no Amazonas (-8,8%), Bahia (-6,0%) e Pará (-4,4%).

As taxas negativas do Espírito Santo (-2,1%), Região Nordeste (-2,0%), Santa Catarina (-1,5%), Paraná (-1,4%), Mato Grosso (-1,3%), Minas Gerais (-0,9%) e Rio de Janeiro (-0,8%) também foram mais intensas que a média nacional (-0,6%).

Já o Ceará foi o único estado que apresentou alta no levantamento do mês, com crescimento de 1,2%.

Rio Grande do Norte, Maranhão e Mato Grosso do Sul ficaram de fora do ajuste sazional. As três localidades foram incorporadas à PIM em abril deste ano.

Índice de média móvel trimestral

O índice da média móvel trimestral para o total da indústria mostrou variação negativa de 0,1% no trimestre encerrado em julho de 2023 (julho, junho e maio) frente ao nível anterior (junho, maio e abril), após também registrar -0,1%, quando interrompeu a sequência de resultados positivos assinalados em maio (0,3%), abril (0,1%) e março (0,2%).

Dez dos 15 locais pesquisados apontaram taxas negativas na média trimestral móvel apurada neste mês, com destaque para os recuos mais acentuados registrados por Bahia (-2,6%), Região Nordeste (-1,5%), Pará (-1,3%), Ceará (-1,2%) e Amazonas (-0,9%). Por outro lado, Mato Grosso (1,7%), Pernambuco (1,5%), Espírito Santo (1,4%) e Goiás (0,8%) mostraram os principais avanços em julho de 2023.

Comparação com julho de 2022

Na comparação com julho de 2022, o setor industrial recuou 1,1% em julho de 2023, com 11 dos 18 locais pesquisados apontando resultados negativos. Vale citar que julho de 2023 (21 dias) teve o mesmo número de dias úteis do que igual mês do ano anterior (21).

Amazonas (-11,1%) e Mato Grosso do Sul (-11,1%) assinalaram recuos de dois dígitos e os mais intensos, pressionados pelo comportamento negativo observado nos setores de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos e bebidas, no primeiro local; e de celulose, papel e produtos de papel e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, no segundo.

Maranhão (-6,8%), Ceará (-5,5%), Rio Grande do Sul (-4,9%), Paraná (-3,2%), Santa Catarina (-3,1%), São Paulo (-3,0%), Bahia (-3,0%), Pará (-2,9%) e Região Nordeste (-2,5%) completaram o conjunto de locais com queda na produção no índice mensal.

Por outro lado, Rio Grande do Norte (50,7%) e Espírito Santo (31,7%) assinalaram avanços de dois dígitos e os mais acentuados nesse mês, impulsionados, em grande parte, pelas atividades de coque (material que é fonte de carbono, usado na produção do aço), produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, óleos combustíveis e querosenes de aviação), no primeiro local; e de indústrias extrativas (óleos brutos de petróleo, minérios de ferro pelotizados ou sinterizados e gás natural), no segundo.

Pernambuco (8,9%), Mato Grosso (5,4%), Goiás (5,0%), Rio de Janeiro (3,9%) e Minas Gerais (0,8%) mostraram os demais resultados positivos nesse mês.

No acumulado no ano, frente a igual período do ano anterior, a redução na produção nacional (-0,4%) alcançou nove dos dezoito locais pesquisados, com destaque para Ceará (-6,0%) e Rio Grande do Sul (-5,9%). Região Nordeste (-4,2%), Maranhão (-4,0%), Santa Catarina (-3,6%), Bahia (-3,5%), São Paulo (-2,1%), Paraná (-1,2%) e Mato Grosso do Sul (-1,2%) completaram o conjunto de locais com queda na produção no índice acumulado no ano.

Por outro lado, Rio Grande do Norte (9,8%), Amazonas (6,5%) e Minas Gerais (5,0%) assinalaram os avanços mais acentuados, enquanto Rio de Janeiro (4,3%), Espírito Santo (4,2%), Pará (4,0%), Mato Grosso (1,9%), Goiás (1,1%) e Pernambuco (0,3%) mostraram os demais resultados positivos neste mês.

Acumulado em um ano

O acumulado nos últimos 12 meses mostrou variação nula (0,0%) em julho de 2023, repetindo, desse modo, os resultados verificados nos meses de maio e junho.

Nove dos 15 locais pesquisados registraram taxas negativas em julho e oito apontaram menor dinamismo frente aos índices do mês anterior.

Amazonas (de 8,3% para 5,7%), Mato Grosso (de 7,8% para 5,9%), Pará (de -1,8% para -2,5%), Rio Grande do Sul (de -2,5% para -3,1%) e São Paulo (de 0,5% para 0,1%) tiveram as maiores perdas entre junho e julho de 2023, enquanto Espírito Santo (de -8,3% para –4,2%), Goiás (de -0,6% para 0,6%) e Pernambuco (de -5,3% para -5,0%) mostraram os principais ganhos entre os dois períodos.





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