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porto velho, quinta-feira 28 de novembro de 2024
BRASIL: A redução da taxa de desemprego do Brasil para 7,7%, o equivalente a 8,3 milhões de trabalhadores, no terceiro trimestre foi acompanhada pela menor desocupação apenas nos estados do Acre (de 9,3% para 6,2%), Maranhão (de 8,8% para 6,7%) e São Paulo (de 7,8% para 7,1%).
Por outro lado, em Roraima houve aumento da desocupação (de 5,1% para 7,6%), enquanto as demais Unidades da Federação permaneceram com a taxa estável, segundo dados revelados nesta quarta-feira (22) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Todas as regiões apresentaram uma tendência de redução na passagem do segundo para o terceiro trimestre, mas apenas o Sudeste teve uma queda na desocupação significativa estatisticamente, de 7,9% para 7,5%, sendo, portanto, a região que mais contribuiu para a diminuição na taxa nacional no período.
De acordo com Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, a queda em São Paulo foi fundamental para o resultado nacional entre julho e setembro deste ano. No estado paulista, o desemprego recuou de 7,8% para 7,1%.
"É um processo de queda por uma redução na procura por trabalho, com um aumento estatístico na população ocupada na atividade de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias e administrativas", explica Adriana, que cita o aumento de 6,4% no contingente de pessoas ocupadas no estado.
Outros dois estados também tiveram queda na desocupação. No Maranhão, a taxa caiu de 8,8% para 6,7%, enquanto no Acre foi de 9,3% para 6,2%. "Nos dois casos, há um movimento mais robusto, porque, além da retração da redução na procura, houve expansão na ocupação. No caso do Maranhão, se deu, principalmente, no setor de alojamento e alimentação", observa a analista.
Por outro lado, apenas em Roraima houve crescimento da desocupação no terceiro trimestre de 2023, de 5,1% para 7,6%. Em termos regionais, o Nordeste permaneceu com a maior taxa (10,8%), e o Sul, com a menor (4,6%).