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porto velho, sexta-feira 22 de novembro de 2024
BRASIL: A economia brasileira avançou 1,4% em junho, mostram dados do IBC-Br (Índice de Atividade Econômica), divulgados nesta sexta-feira (16) pelo Banco Central. No acumulado do primeiro semestre, o índice teve alta de 2,1%. O indicador é conhecido por antecipar o resultado do PIB (Produto Interno Bruto) — a soma de todos os bens e produtos finais produzidos no país.
Em maio, o indicador teve alta de 0,25%. O resultado de junho levou o IBC-Br aos 152,09 pontos na série dessazonalizada (livre de influências), o maior nível da série histórica.
Na comparação com junho de 2023, o IBC-Br teve alta de 3,2%, enquanto no acumulado em 12 meses a expansão foi de 1,6%. No consolidado do trimestre encerrado em junho, o indicador encerrou com alta de 1,1%. Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o crescimento foi de 2,8%.
Os dados do IBC-Br são coletados de uma base similar à do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), órgão responsável pelo indicador oficial sobre o crescimento econômico. O resultado oficial do período será divulgado em 3 de setembro.
O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica do país e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 10,5% ao ano. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade de setores da economia — indústria, comércio e serviços e agropecuária —, além do volume de impostos.
A Selic é o principal instrumento do BC para alcançar a meta de inflação. Quando o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas ajudam a redução da inflação, mas também podem dificultar a expansão da economia.