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porto velho, sexta-feira 18 de abril de 2025
MUNDO: O dólar abriu em forte alta nesta quarta-feira (9) e voltou a operar acima de R$ 6 em meio à guerra global de tarifas iniciada pelos Estados Unidos.
Por volta das 9h40, a moeda americana era negociada a R$ 6,08.
Hoje, passaram a valer as tarifas recíprocas individualizadas aplicadas pelo presidente americano Donald Trump a dezenas de países com os maiores déficits comerciais com os EUA.
Para a China, entraram em vigor tarifas de 104%. E, em resposta, o país asiático anunciou taxas adicionais de 50% aos EUA a partir desta quinta-feira (10).
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Às 9h38, o dólar subia 1,46%, cotado a R$ 6,0846.
No dia anterior, a moeda americana teve alta de 1,47%, cotada a R$ 5,9973. Na máxima do dia, chegou a R$ 6,0053.
Com o resultado, acumulou:
O Ibovespa só começa a operar às 10h.
Na véspera, o índice teve baixa de 1,32%, aos 123.932 pontos.
Com o resultado, o Ibovespa acumulou:
Além das declarações de Trump na véspera, dizendo que vai chegar a "acordos justos" com os países que procurarem os EUA para negociar as tarifas aplicadas pelo presidente, a União Europeia também voltou a se manifestar sobre o assunto.
Um porta-voz da UE disse, nesta terça, que o bloco quer evitar as tarifas recíprocas e uma eventual guerra comercial com os EUA.
A afirmação vem mesmo após a Casa Branca rejeitar uma oferta da UE de adotar uma política tarifária de "zero por zero" em relação a todos os bens industriais comercializados entre os países do bloco e os EUA.
Nesta segunda, o conselheiro econômico do governo Trump, Peter Navarro, disse que os EUA só aceitariam chegar a um acordo com a UE se o bloco reduzisse suas barreiras não tarifárias, como as regulamentações de segurança alimentar, por exemplo.
Segundo o porta-voz da UE o desejo de chegar a um acordo para evitar as tarifas dos EUA não mudou. "Estamos esperando que nossos colegas americanos se envolvam de forma significativa (nas negociações."