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    porto velho, sexta-feira 18 de abril de 2025

Dólar opera em forte alta e vai a R$ 6,08 em meio à guerra global de tarifas

Na terça-feira (8), a moeda norte-americana teve alta de 1,47%, cotada a R$ 5,9973. Já o principal índice da bolsa brasileira recuou 1,32%, aos 123.932 pontos...


G1

Publicada em: 09/04/2025 08:42:08 - Atualizado

MUNDO: O dólar abriu em forte alta nesta quarta-feira (9) e voltou a operar acima de R$ 6 em meio à guerra global de tarifas iniciada pelos Estados Unidos.

Por volta das 9h40, a moeda americana era negociada a R$ 6,08.

Hoje, passaram a valer as tarifas recíprocas individualizadas aplicadas pelo presidente americano Donald Trump a dezenas de países com os maiores déficits comerciais com os EUA.

Para a China, entraram em vigor tarifas de 104%. E, em resposta, o país asiático anunciou taxas adicionais de 50% aos EUA a partir desta quinta-feira (10).

Veja abaixo o resumo dos mercados.

💲Dólar

Às 9h38, o dólar subia 1,46%, cotado a R$ 6,0846. 

No dia anterior, a moeda americana teve alta de 1,47%, cotada a R$ 5,9973. Na máxima do dia, chegou a R$ 6,0053.

Com o resultado, acumulou:

  • alta de 2,77% na semana;
  • ganho de 5,11% no mês; e
  • perda de 2,95% no ano.

📈Ibovespa

O Ibovespa só começa a operar às 10h.

Na véspera, o índice teve baixa de 1,32%, aos 123.932 pontos.

Com o resultado, o Ibovespa acumulou:

  • queda de 2,61% na semana;
  • recuo de 4,86% no mês; e
  • ganho de 3,03% no ano.

O que está mexendo com os mercados?

Além das declarações de Trump na véspera, dizendo que vai chegar a "acordos justos" com os países que procurarem os EUA para negociar as tarifas aplicadas pelo presidente, a União Europeia também voltou a se manifestar sobre o assunto.

Um porta-voz da UE disse, nesta terça, que o bloco quer evitar as tarifas recíprocas e uma eventual guerra comercial com os EUA.

A afirmação vem mesmo após a Casa Branca rejeitar uma oferta da UE de adotar uma política tarifária de "zero por zero" em relação a todos os bens industriais comercializados entre os países do bloco e os EUA.

Nesta segunda, o conselheiro econômico do governo Trump, Peter Navarro, disse que os EUA só aceitariam chegar a um acordo com a UE se o bloco reduzisse suas barreiras não tarifárias, como as regulamentações de segurança alimentar, por exemplo.

Segundo o porta-voz da UE o desejo de chegar a um acordo para evitar as tarifas dos EUA não mudou. "Estamos esperando que nossos colegas americanos se envolvam de forma significativa (nas negociações."



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