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    porto velho, domingo 24 de novembro de 2024

Inflação de outubro é a maior registrada para o mês em 19 anos, mostra IBG

Disparada de 1,25% dos preços no mês passado faz IPCA acumular alta de 10,7% nos últimos 12 meses, mostra IBGE


R7

Publicada em: 10/11/2021 09:03:13 - Atualizado

BRASIL: A inflação oficial de preços ganhou ritmo e saltou 1,25% em outubro, mostram dados divulgados nesta quarta-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Trata-se do maior avanço para o mês desde 2002.

O resultado representa uma aceleração em relação à alta de 1,16% dos preços em setembro e faz o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) acumular alta de 10,67% nos últimos 12 meses, resultado ainda mais próximo do triplo da meta estabelecida pelo governo em 3,75% para este ano. Já em 2021, a inflação soma alta de 8,24%.

Mais uma vez, a gasolina (+3,1%) e as contas de luz (+1,16%) representaram os maiores impactos individuais do índice. A alta da energia elétrica ocorre em meio à manutenção da bandeira tarifária de escassez hídrica, que tem um custo adicional de R$ 14,20 na conta de luz a cada 100 kWh consumidos, o mais alto entre todas as bandeiras.

"A alta da gasolina está relacionada aos reajustes sucessivos que têm sido aplicados no preço do combustível, nas refinarias, pela Petrobras", explica o gerente do IPCA, Pedro Kislanov. Além gasolina, houve aumento também nos preços do óleo diesel (5,77%), do etanol (3,54%) e do gás veicular (0,84%).

A inflação oficial de preços ganhou ritmo e saltou 1,25% em outubro, mostram dados divulgados nesta quarta-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Trata-se do maior avanço para o mês desde 2002.

O resultado representa uma aceleração em relação à alta de 1,16% dos preços em setembro e faz o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) acumular alta de 10,67% nos últimos 12 meses, resultado ainda mais próximo do triplo da meta estabelecida pelo governo em 3,75% para este ano. Já em 2021, a inflação soma alta de 8,24%.

Mais uma vez, a gasolina (+3,1%) e as contas de luz (+1,16%) representaram os maiores impactos individuais do índice. A alta da energia elétrica ocorre em meio à manutenção da bandeira tarifária de escassez hídrica, que tem um custo adicional de R$ 14,20 na conta de luz a cada 100 kWh consumidos, o mais alto entre todas as bandeiras.

"A alta da gasolina está relacionada aos reajustes sucessivos que têm sido aplicados no preço do combustível, nas refinarias, pela Petrobras", explica o gerente do IPCA, Pedro Kislanov. Além gasolina, houve aumento também nos preços do óleo diesel (5,77%), do etanol (3,54%) e do gás veicular (0,84%).


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