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porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024
BRASIL: As altas da taxa Selic, determinadas pelo Copom (Comitê de Política Monetária), do Banco Central, mudam a vida e as contas a pagar do cidadão comum rapidamente. Um exemplo disso vai ocorrer com quem pretende fazer um financiamento de automóvel nos próximos dias.
De acordo com simulações feitas pela Anefac (Associação Nacional de Executivos) sobre as variações dos juros em um pagamento a prazo de um veículo de R$ 40 mil em 60 meses, a diferença desembolsada no fim do período será R$ 7.281,32 mais alta para quem adiou para o fim deste ano a assinatura do contrato.
A taxa Selic iniciou 2021 a 2% ao ano e só foi alterada no dia 17 de março, para 2,75%, na primeira das sete elevações consecutivas que sofreu.
Quem fechou o financiamento dos R$ 40 mil em fevereiro, por exemplo, vai pagar 60 parcelas de R$ 974,42 e um total de R$ 58.465,40. Os que deixaram para o fim do ano, com a taxa básica de juros a 9,25%, terão mensalidades de R$ 1.095,68 (R$ 121,26 mais pesadas) e vão pagar no fim de tudo R$ 65.740,72. São 12,45% de despesa extra para o motorista em cinco anos.
A Selic é um parâmetro para o mercado definir os juros que pretendem cobrar do consumidor. No caso das empresas que financiam veículos, a média utilizada quando a taxa definida pelo Copom estava em 2% ao ano era de 1,34% ao mês. Agora, com 9,25%, o setor deve cobrar 1,80%.