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porto velho, sábado 28 de dezembro de 2024
A Justiça dos Estados Unidos negou o pedido de arquivamento feito por rapper Jay-Z em um processo que o acusa de estuprar uma menina de 13 anos durante uma festa em 2000. A decisão também manteve a identidade da suposta vítima sob sigilo, para que ela ficasse sob proteção contra exposição pública.
A informação foi divulgada pelo The Hollywood Reporter , que acompanha o caso desde as primeiras acusações. O processo cita o rapper Sean "Diddy" Combs como coautor do crime, ocorrido após a premiação VMA, em uma festa organizada por Diddy.
A vítima, representada pelo advogado Tony Buzbee, afirma ter sido drogada e abusada sexualmente pelos dois artistas enquanto outra celebridade assistia à cena. Jay-Z foi incluído no processo em dezembro, após novas alegações surgirem no caso.
A juíza Analisa Torres criticou Alex Spiro, advogado de Jay-Z, por utilizar estratégias consideradas inadequadas e desperdiçar recursos judiciais. Segundo a magistrada, as táticas adotadas podem prejudicar a defesa do rapper.
Alex já defendeu figuras públicas como Elon Musk e Alec Baldwin. Atualmente, ele representa o prefeito de Nova York, Eric Adams, que responde a acusações de corrupção.
Jay-Z nega as acusações e classificou as alegações como "idiotice". O rapper também acusou Tony de fraude e tentativa de extorsão. "Essas alegações são hediondas e completamente falsas", declarou.
Diddy, também citado no processo, enfrenta acusações de tráfico sexual, abuso e agressão. Preso desde setembro, ele aguarda julgamento marcado para maio de 2025 no Metropolitan Detention Center, em Nova York.
O rapper bilionário afirmou estar devastado com o impacto do caso em sua família. Ele disse que sua esposa, a cantora Beyoncé, precisou abordar o assunto com os filhos que são menores de idade.