José Luiz Datena, apresentador do programa Tá na Hora, deu sinais claros de que está prestes a deixar o SBT. Em meio a especulações sobre uma possível transferência para a RedeTV!, o jornalista surpreendeu ao se despedir dos colegas de emissora nesta sexta-feira (2/5). Fontes apontam que o SBT já teria definido seu substituto.

Durante sua tradicional conversa com os colegas Cariúcha, Gabriel Cartolano e Gabi Cabrini, Datena agradeceu à família Abravanel pela oportunidade e fez um discurso emocionado: “Até quando Deus quiser.”

“É um momento de muita emoção pra mim. Um dia o Silvio Santos quis me contratar, e quando estive com ele pela primeira vez, nem acreditava que estava na casa dele”, declarou. “Sou muito grato ao SBT, que me recebeu em um momento importante da minha vida. Estou feliz por essa chance.”

Novo nome à vista

Com a possível saída de Datena, o SBT já teria escolhido quem ficará à frente do Tá na Hora: o jornalista Felipe Macedo, conhecido como Macedão da Chinelada. Segundo o site TV Pop, ele apresentou a versão regional do programa no Paraná durante a fase inicial, ao lado de Marcão do Povo e Márcia Dantas.

Ainda de acordo com a publicação, Macedão já estaria se despedindo da equipe da TV Cidade, afiliada do SBT em Londrina, e conta com o apoio de Ratinho, seu atual chefe e um dos principais incentivadores da mudança.

O que motiva a saída?

As conversas entre Datena e a RedeTV! ganharam força após uma entrevista do senador Jorge Kajuru (PSB-GO), amigo próximo do apresentador, à revista Veja. “A proposta da RedeTV! é muito boa. Para os padrões da TV de hoje, é irrecusável. O SBT está pagando muito mal”, afirmou Kajuru.

A declaração teria surpreendido a família Abravanel, especialmente porque Datena assumiu o comando do Tá na Hora há apenas seis meses, em dezembro de 2024.

Kajuru ainda comentou que Datena sente falta de estrutura na atual emissora: “Ele quer trabalhar em um lugar onde possa relaxar. No SBT são três horas de programa, das 16h45 às 19h45. Outro dia, ele passou esse tempo inteiro cobrindo um sequestro porque não havia equipe suficiente para produzir outras pautas.”