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porto velho, domingo 17 de agosto de 2025
A disputa pela herança de Cid Moreira ganhou um novo capítulo polêmico. Um laudo técnico, produzido por um profissional qualificado a pedido dos filhos do jornalista, Roger Felipe e Rodrigo Rezende, aponta que o apresentador não tinha plena capacidade motora e possivelmente cognitiva ao assinar seu testamento, em 2023. As informações foram dadas em primeira mão pela coluna de Fábia Oliveira.
O documento, que deixou um patrimônio estimado em R$ 60 milhões exclusivamente para a esposa, Fátima Sampaio, excluindo os filhos, foi analisado no último dia 8. Segundo o perito, a assinatura atribuída a Cid apresenta traços típicos de uma pessoa senil e debilitada. O estudo comparou o registro com outra assinatura feita pelo comunicador em um boletim de ocorrência.
De acordo com o laudo, as conclusões levaram em conta o histórico biográfico e neurofuncional de Cid, ressaltando que, aos 96 anos, ele já apresentava sinais avançados de fragilidade. O parecer, no entanto, foi solicitado apenas pela parte dos filhos, e o caso ainda aguarda uma perícia oficial designada pela Justiça.
Cid Moreira morreu em 3 de outubro de 2024, aos 97 anos, após quase um mês internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis (RJ), vítima de falência múltipla de órgãos. Desde então, o processo sucessório se transformou em um embate judicial com acusações e contestações sobre a real vontade do lendário apresentador.