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porto velho, domingo 22 de dezembro de 2024
O duelo entre Brasil e Argentina deste domingo (5) pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo, na Neo Química, foi suspenso. Com apenas sete minutos de partida disputada, agentes da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) entraram no gramado e interromperam o duelo. Uma confusão generalizada tomou conta do gramado.
Horas antes do jogo, a Anvisa confirmou que quatro atletas argentinos descumpriram regras de quarentena contra a Covid-19 para pessoas oriundas da Inglaterra. Eles haviam dado informações falsas, omitindo que estiveram em terras inglesas. Em nota divulgada neste domingo (5), o órgão disse que acionou a Polícia Federal e que os argentinos deveriam ser imediatamente isolados.
Não foi o que aconteceu e os argentinos entraram em campo.
“O futebol não pode ser um mundo à parte do resto dos cidadãos do mundo. Não se pode dar o direito de querer burlar a lei, da Conmebol ou do próprio governo brasileiro. Basta, chega, o futebol não pode aceitar ‘jeitinhos'”, criticou o narrador Galvão Bueno em transmissão ao vivo na Globo, que não poupou nenhuma entidade envolvida no episódio.
“É uma vergonha mundial… Nós estamos apresentando uma vergonha pro mundo inteiro. A argentina não podia entrar com jogadores que não cumpriram a lei. Por que a CBF mediou isso? Quem do governo brasileiro deu essa autorização?”, seguiu o narrador.
O nome do apresentador chegou aos assuntos mais comentados do Twitter, assim como “vergonha mundial”, termo utilizado por Galvão Bueno. Confira as reações: