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    porto velho, sábado 21 de setembro de 2024

Assassinato de Daniella Perez completa 30 anos em 2022; caso virou série documental

Atriz, filha de Gloria Perez, foi assassinada aos 22 anos com golpes de tesoura em 1992.


g1

Publicada em: 22/07/2022 15:36:09 - Atualizado

O assassinato da atriz Daniella Perez, morta há quase 30 anos no Rio de Janeiro, voltou a ganhar repercussão depois do lançamento da série documental "Pacto brutal: o assassinato de Daniella Perez".

As investigações apontaram que a jovem atriz foi morta com 18 punhaladas e sem direito e tempo para se defender. O site preparou uma reportagem que mostra ponto a ponto o que aconteceu no caso.

A mãe da vítima, a escritora Glória Perez, afirmou que no Brasil "quanto mais violentos são os crimes, mais benevolentes são as nossas leis penais". Glória é uma das participantes do documentário lançado pela HBO Max.

Daniella Perez tinha 22 anos quando foi morta, em 1992. Na época, ela interpretava a personagem Yasmin na novela "De corpo e alma" e era casada com o ator Raul Gazolla.

Guilherme de Pádua interpretava o par romântico de Daniella na novela. Ele a mulher, Paula Thomaz, foram condenados pelo assassinato.

O corpo da atriz foi encontrado em um matagal na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, com golpes de tesoura. A perícia comprovou que Daniela morreu com 18 perfurações, oito delas atingiram o coração.

Daniella, que também era bailarina, foi executada a golpes de tesoura. Ela havia acabado de sair dos estúdios, onde gravou cenas para a novela “De Corpo e Alma”, que foi exibida entre agosto de 1992 e março do ano seguinte.

Guilherme de Pádua chegou a consolar a mãe e o marido de Daniella, horas depois do assassinato. Em seguida, ele foi preso e confessou o crime.

"Eu assumi esse crime sozinho. Eu nunca tive medo de assumir isso, nunca tive de arcar com as consequências, nunca tive medo nem de morrer", afirmou o ator na época do crime.

Paula Thomaz e Guilherme de Pádua foram presos e julgados por homicídio duplamente qualificado, ou seja, por motivo torpe e sem reação da vítima. Paula foi condenada a 18 anos e meio de prisão, e Guilherme, a 19 anos.

Na sentença, o juiz descreve o ex-ator como uma pessoa de "personalidade violenta, perversa e covarde” que colocou "acima de qualquer valor, a sua ambição pessoal".

Logo depois da prisão, o casal se separou. Ambos saíram da prisão antes de cumprirem 7 anos de pena, em 1999.

Guilherme de Pádua, atualmente, é pastor de uma igreja evangélica em Minas Gerais. Já Paula Thomaz, que era esposa dele na época, mudou o sobrenome.


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