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porto velho, sexta-feira 27 de dezembro de 2024
A cantora Luiza Martins, que fazia dupla com Maurílio, morto em dezembro de 2021 após ser diagnosticado com tromboembolismo pulmonar, processou a empresa Workshow Produções Artísticas, empresa que representa diversos artistas sertanejos. Na ação, a artista alega que a empresa firmou diversas parcerias em nome da dupla, mas nunca repassou os valores decorrentes desses contratos. Luíza diz ainda que recebia apenas R$ 2.500 da empresa, apesar de firmar contratos milionários com gravadoras.
No documento, Luiza lembra que assinou um contrato de agenciamento com a empresa em 26 de outubro de 2017, logo após a formação da dupla. Na ocasião, o empresário Wander Divino de Oliveira passou a cuidar da carreira dos artistas e negociar contratos futuros e apresentações musicais. A cantora reforça, no entanto, que na época em que assinaram o contrato com a Workshow, não foram assistidos por um advogado.
Ainda segundo a cantora, a empresa firmou uma série de parcerias envolvendo o nome da dupla, incluindo as gravadoras Som Livre, RGE e Zende. Os valores decorrentes desses contratos de exclusividade, afirma a defesa de Luíza, jamais foram repassados aos artistas. “Tais valores era pagos à Workshow (…) que, por sua vez, deveria proceder aos pagamentos e repasses à Luiza e ao Sr. Maurilio”.
A defesa da sertaneja, porém, afirma que “há fortes evidências de que Luiza não recebeu os valores a que faria jus em razão do Contrato de Licenciamento”. Os advogados da cantora ressaltam que solicitaram informações sobre a prestação de contas a respeito dos valores recebidos ao empresário, mas que elas jamais foram apresentadas. A Workshow foi a responsável por agendar uma série de shows.