Carlinhos Maia foi um dos convidados especiais do programa “Faustão na Band” transmitido na noite desta quinta-feira (15). Ao lado de Carol Nakamura, o humorista revelou detalhes sobre sua carreira e, ao ser indagado pelo apresentador da atração diária, não pensou duas vezes antes de comentar o apoio de seus pais, ou melhor, a falta dele, quando começou seu jornada profissional.

O marido de Lucas Guimarães iniciou o papo revelando que, ao contrário do que muita gente possa imaginar, ele sempre foi e continua sendo muito tímido: “O caminho do humor, eu encontrei uma forma de fugir da minha timidez. Vi também ali um lugar para dar uma vida melhor para a minha família… Eu era o cara que fugia de tudo. Eu era aquele que apenas segurava a cartolina na época da escola”.

“Eu realmente era muito tímido mesmo!” Na verdade, sou até hoje. Além disso, eu era um péssimo piadista, mas, de alguma forma, quando eu falava alguma coisa, as pessoas prestavam atenção, mesmo que fosse para falar mal depois, como ainda acontece até hoje”, continuou o humorista, que logo na sequência comentou suas apresentações fora do país, abarrotada de brasileiros.

“O que eu faço lá fora [do país], eu faço aqui também. A diferença é que la fora as pessoas são muito mais saudosas do Brasil. Como eu mostro a minha realidade no Nordeste com a minha mãe, os olhinhos da galera ficam cheios de lágrimas. Então, qualquer fala as pessoas já querem te dar um abraço”, completou. Ao ser indagado por Fausto Silva sobre o apoio de seus pais, Carlinhos Maia não pensou duas vezes e disparou:

“Não! Minha mãe nunca apoiou não! Até hoje eu não sei se ela apoia. Ela gosta é do dinheiro. Mamãe queria o dinheiro e ainda ficava falando que eu era vagabundo e que não gostava de estudar. Ela chegava pra mim e dizia: ‘Meu filho, eu te peguei pra criar para você me dá uma vida boa'”, concluiu o humorista, que arrancou gargalhadas da plateia e também do apresentador do “Faustão na Band”.

BOLSONARO ENCUBADO?

Recentemente, Carlinhos Maia abriu o jogo e revelou se votaria ou não em Bolsonaro. Em entrevista ao portal UOL, o humorista disse: “Eu já me posicionei várias vezes que não voto em Bolsonaro. Eu só não queria me posicionar. Eu conquistei minhas coisas ralando, com humor, graça, e tá tudo tão violento. O meu humor é na rua, e eu não vou ficar brigando por político em um momento que, eu sei lá, o que podem fazer comigo, com a minha família. Eu brinquei sobre os meus seguidores, mas não quero me posicionar pela minha segurança, a dos meus pais”.