• Fundado em 11/10/2001

    porto velho, segunda-feira 23 de setembro de 2024

Guga Noblat e Paulo Figueiredo armam barraco ao vivo e clima fica tenso na Jovem Pan News

Por conta de divergências políticas, os jornalistas acabaram protagonizando uma discussão acalorada durante o "Morning Show"


emoff

Publicada em: 13/10/2022 11:15:36 - Atualizado

Os telespectadores que estavam assistindo ao programa “Morning Show”, transmitido na manhã desta quinta-feira (13), notaram o clima de tensão que acabou sendo formado ao vivo em decorrência de opiniões distintas a respeito das acusações sofridas por Lula e Bolsonaro ao longo de suas campanhas. A discussão acalorada entre os comentaristas Guga Noblat e Paulo Figueiredo aconteceu após a divulgação da informação sobre a censura imposta pelo PT ao jornal Gazeta do Povo, que falou sobre a amizade ente Lula e o ditador da Nicarágua.

Guga não se contrapôs a matéria em si, mas fez questão de destacar a forma, segundo ele mentirosa, com que campanha de Bolsonaro usa para impor medo em cristãos: “É normal a imprensa comentar as relações de Lula com políticos que, após eleições viraram ditadores. O que é errado é associar, por conta disso, Lula ao fechamento de igrejas ou a possibilidade do PT instalar uma ditadura comunista. Daí, eles começam a apelar para o medo e consequentemente para a mentira. Nós já tivemos um exemplo claro, com 14 anos de PT e não demos nenhum passo para trás nos que diz respeito a direitos, liberdade civil e religiosa”.

O comentarista afirmou que o único objetivo de Bolsonaro é apelar para o sensacionalismo na tentativa de aumentar a rejeição de seu concorrente: “Quando fazem esse tipo de associação do Partido dos trabalhadores com ditadores, é para isso, para desviar o foco, é para baixar o debate público, da política e da campanha. Eles querem colocar o Lula para esse lado do medo de fechar igrejas e isso é sensacionalismo, é ser leviano e apelar para um discurso mentiroso. Nós sabemos que o PT e Lula jamais fariam isso”.

Na sequência, Guga não perdeu a oportunidade de criticar uma fala de Paulo Figueiredo. Sem citar o nome do colega, o jornalista disse: “Há pouco, foram citados alguns exemplos aqui, dizendo o que cabe ou não ser censurado, como no caso dos 51 imóveis sendo tratado como mentira. Falando que o assunto pode até ser publicado mas se trata de uma mentira, pois os cartórios disseram que isso não passa de uma mentira e a tal matéria não é mentirosa! Mentiroso mesmo é associar o PT ao fechamento de igrejas. Isso é muito mentiroso!”.

Ao sacar a indireta, Paulo não pensou duas vezes antes de retrucar o comentário de Noblat: “Eu não falei que podia censura não, eu falei exatamente o oposto. Eu falei sim que a matéria é mentirosa”. Sem papas na Língua, Guga foi além e voltou a questionar a fala de Figueiredo: “Agora você vir me dizer que a família, ou melhor, o clã de Bolsonaro, comprou imóveis em dinheiro vivo, isso não é uma mentira. Foi dinheiro em espécie e já se sabe que foram R$13 milhões em espécie, que hoje seria o equivalente a R$26 milhões… Você está vendo apenas um lado, se restringindo a apenas uma apuração”.

Por fim, Guga se mostrou revoltado com Paulo, que o interrompeu, e pediu para o colega se calar enquanto ele falava: “E não é só dinheiro em espécie do país, é dinheiro em espécie contado em moeda corrente e achada certa. Isso significa sim, que trata-se de dinheiro vivo. Isso já foi exaustivamente apurado e não há dúvidas do quanto foi em dinheiro vivo. Errado é ficar espalhando uma desinformação dessa… Paulo, daqui a pouco você fala. Você já deu toda a sua informação e agora é a minha vez. Licença, por favor!”.


Fale conosco