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porto velho, quarta-feira 14 de maio de 2025
José Luiz Datena, que está sempre se tornando notícia por conta de suas falas e atitudes, tanto na frente quanto por trás das câmeras, voltou a causar durante a apresentação do “Brasil Urgente”. Na edição do telejornal policial transmitida na tarde desta quinta-feira (27), o jornalista não poupou palavras para descrever a sua opinião a respeito da obrigatoriedade do voto e aproveitou o assunto para questionar a democracia brasileira.
Sem pensar duas vezes, o contratado da Band abriu o jogo e revelou que, ao contrário do que muita gente vem especulando na mídia, ele não vai dar o seu voto para nenhum dos candidatos à Presidência da República: “Isso é um crime contra a democracia! Por isso que eu não vou votar, primeiro porque eu não tenho ninguém em quem votar. Não vou apoiar ninguém, não vou votar. Não votei em ninguém no primeiro turno e não vou votar em ninguém no segundo turno”.
Logo na sequência, o apresentador continuou criticando a democracia no país e frisou que sequer vai sair de casa para votar: “Eu acho um absurdo um país democrático que exige voto obrigatório. Que raio de democracia é essa que exige voto obrigatório? Já começa por aí. Eu não vou votar em ninguém”, disparou o comandante do “Brasil Urgente”, que foi além e aproveitou o espaço para falar sobre outro assunto.
Indignado, Datena disse que o fato de um cidadão não poder ser preso durante o período eleitoral é algo inadmissível: “Isso é um absurdo. As polícias prendem, mas nem nessa época eleitoral não podem prender. Bandidos que participaram de assassinato e tortura de uma senhora não poder serem presos por causa de uma lei eleitoral da época do Getúlio (Vargas), o cara tem que ficar solto pra votar”, continuou o jornalista.
Por fim, o apresentador fez uma breve reflexão sobre os deveres da população como eleitor e detonou a realidade da palavra democracia, que segundo ele, não faz jus ao seu verdadeiro significado na prática: “A política só atrapalha o Brasil. Isso não é democracia, isso é absolutamente uma reversão de democracia”, concluiu Datena.