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    porto velho, quarta-feira 25 de setembro de 2024

Daniel Alves não usou camisinha e vítima faz tratamento antiviral, diz advogada da vítima

Ela afirma que o jogador não utilizou preservativo na noite do suposto crime, em Barcelona, onde Daniel está preso provisoriamente.


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Publicada em: 25/01/2023 16:10:10 - Atualizado


Tratamento psiquiátrico para amenizar noites insones, medicações antivirais para evitar infecções sexualmente transmissíveis e fuga dos conteúdos de televisões e sites de notícias: tem sido esse o dia a dia da mulher que acusa Daniel Alves de estupro, segundo sua advogada, Ester García Lopez.

Ela afirma que o jogador não utilizou preservativo na noite do suposto crime, em Barcelona, onde Daniel está preso provisoriamente. Ester falou com exclusividade ao UOL Esporte por mais de uma hora, na primeira entrevista concedida por ela a um veículo de imprensa. Ela afirma, ainda, que a mulher teme ter sua identidade revelada e que não tem uma noite de sono completa desde a noite em que Daniel Alves a teria agredido sexualmente, em dezembro do ano passado. A íntegra da entrevista será publicada nesta quinta-feira (26).

Segundo a advogada, a mulher que acusa Daniel está fazendo um tratamento pesado com um coquetel de medicações antivirais, pelo fato de o jogador não ter utilizado preservativo. 

"Ela está recebendo apoio psicológico por meio de uma entidade pública especializada em tratar vítimas de violência. O hospital prescreveu todo um tratamento dirigido a evitar qualquer tipo de doença infecto-contagiosa, porque não foi utilizado nenhum preservativo. Ela também tem um tratamento farmacológico com ansiolíticos para poder dormir, mas me disse que não consegue desde o depoimento".

"Por sorte, ela saiu da discoteca de ambulância e foi direto para a Unidade Central de Agressão Sexual (UCAS). Então, diferentemente do que acontece com a maior parte das vítimas de violência sexual, que, por nojo, lavam suas roupas íntimas, ela não teve tempo de pensar nisso. 

Ela foi atendida rapidamente, enquanto os indícios permaneciam lá." Ainda de acordo com Ester, a mulher não ingeriu álcool na noite do suposto crime, o que teria facilitado suas lembranças sobre o ocorrido. "Ela deu um depoimento conciso, sem qualquer contradição, e isso é raro. Muitas mulheres sofrem de estresse pós-traumático e esquecem detalhes, se lembram depois, e isso não invalida a verdade.


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