Fundado em 11/10/2001
porto velho, sábado 30 de novembro de 2024
Uma ata de reunião do banco BMG divulgada pelo site Máquina do Esporte informou que o valor fixo do patrocínio máster da camisa do Corinthians será de R$ 12 milhões.
Na semana passada, quando anunciou o acordo, o clube havia dito que recebeu R$ 30 milhões por conta da parceria.
Rival do Corinthians, o Palmeiras renovou o contrato com a Crefisa e receberá R$ 81 milhões por ano.
O acordo do clube alvinegro com o BMG prevê um valor fixo de patrocínio mais porcentagens sobre os lucros do aplicativo "Meu Corinthians BMG", onde o banco vai disponibilizar produtos e serviços exclusivos para os torcedores do time alvinegro, como poupança, investimentos, empréstimos e cartões de crédito.
O BMG foi fundado em 1930 e já teve ampla atuação no futebol. Patrocinou equipes como Atlético-MG, Cruzeiro, Flamengo, São Paulo e Palmeiras. Também teve participação em direitos econômicos de jogadores, o que desde 2015 é vetado pela Fifa.
Após a divulgação da ata, o Corinthians publicou nota oficial apontando que "sempre se limitou a declarar, quando perguntados sobre valores contratuais, o montante do adiantamento inicial, no valor de R$ 30 milhões, além da participação nos lucros. Tal valor foi efetivamente depositado na Tesouraria do Clube nesta semana".
A equipe do Parque São Jorge completou em janeiro 21 meses sem uma marca fixa no principal espaço publicitário de seu uniforme.
O último patrocinador master havia sido a Caixa Econômica Federal, que a partir deste ano deixará de patrocinar clubes de futebol. O vínculo entre Corinthians e o banco estatal durou até abril de 2017.
Além do BMG, o Corinthians conta com mais quatro patrocinadores em seu uniforme: Universidade Brasil (ombro), Pro Evolution Soccer (barra da camisa), Minds (barra da manga) e Poty (calção).
Confira abaixo a nota oficial divulgada pelo Corinthians sobre os valores:
"O Sport Club Corinthians Paulista esclarece sobre o contrato de parceria com o BMG, a partir da divulgação da ata da reunião do Conselho do Banco, que:
1 - Os valores detalhados do contrato, por normas gerenciais do Banco, como já havia declarado seu principal acionista na entrevista coletiva, deveriam ser mantidas em sigilo até a formalização de procedimentos internos.
2 - Consequentemente, o Clube sempre se limitou a declarar, quando perguntados sobre valores contratuais, o montante do adiantamento inicial, no valor de R$ 30 milhões, além da participação nos lucros. Tal valor foi efetivamente depositado na Tesouraria do Clube nesta semana.
3 - A Diretoria do Clube sempre enfatizou que este era um contrato inovador, em que o Corinthians exigiu uma participação volumosa nos resultados da parceria e também uma colaboração importante no alívio da sua pressão de caixa.
4 - A solução encontrada foi a ideal: conseguimos a participação em metade dos lucros gerados pela nossa base de torcedores nos próximos 5 anos e recebemos à vista o valor de que necessitávamos para completar o ciclo de contratações de jogadores. Como em qualquer negociação no mercado financeiro, quanto maior for a convicção do negociador no êxito da parceria, mais se exige de participação nos lucros e menos se luta por mínimos garantidos.
5 - As projeções conservadoras de resultado final da associação já no primeiro ano de contrato colocam 30 milhões como piso. Dada a adesão da Fiel nestes primeiros dias, abrindo contas e engajando-se em manifestações nas redes sociais, pôde-se prever que os resultados serão ainda melhores do que os projetados.
6 - Insistimos na tese de que este é o melhor contrato que já fizemos e o engajamento da Fiel abrindo contas na nossa plataforma comprovará esta verdade. Que outros clubes já estejam batendo às portas do Banco para assinar contratos semelhantes dá testemunho do mérito inovador desta parceria"