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Jogadores brasileiros que atuam na Ucrânia desembarcam no Brasil: "Alívio"

Atletas e familiares chegaram por São Paulo e Rio de Janeiro na manhã desta terça-feira


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Publicada em: 01/03/2022 11:36:23 - Atualizado

Jogadores e profissionais brasileiros do Shakhtar Donetsk e do Dínamo de Kiev, da Ucrânia, começaram a desembarcar no Brasil na manhã desta terça-feira depois de conseguirem fugir do país, em guerra com a Rússia desde a semana passada. Familiares deles também conseguiram escapar.

O primeiro a chegar, via Aeroporto Internacional de Guarulhos, foi o volante Maycon, ex-Corinthians e que atua no Shakhtar. Ao lado da esposa Lyarah Vojnovic e do filho pequeno, o jogador, que pegou um voo de Frankfurt depois de deixar a Romênia, não escondeu a emoção por voltar ao Brasil.

- Numa palavra não daria para definir esses últimos dias. Foi uma mistura de sentimentos, de terror, de medo. Depois uma sensação de alívio, de gratificação por poder sair e com todos bem - afirmou Maycon, que estava há quatro anos no futebol ucraniano e disse ter ficado surpreso com a guerra.

- (A invasão russa) Pegou um pouco a gente de surpresa. Sabíamos do risco, mas tínhamos diversas informações e não acreditávamos que seria daquela forma. Maior tristeza foi porque tinha esposa, filho, pai e mãe comigo e não queria que eles passassem por isso. Mas graças a Deus saímos todos juntos.

Quem também desembarcou em São Paulo foi o lateral Dodô, ex-Coritiba, assim como Pedrinho, outro ex-Timão, e Luciano Rosa, preparador físico brasileiro do Shakhtar. Todos vindo da França. No Rio de Janeiro, desembarcou o zagueiro Marlon, ex-Fluminense. E todos, obviamente, bastante emocionados.

- A gente ficou com muito medo porque era uma situação que a gente não esperava. Mas agora é gratidão (por estarmos de volta) - contou Dodô, que tem contrato até 2025 com o Shahktar.

- Agora não é momento de falar sobre isso. Só quero curtir minha família. E torcer para Ucrânia porque é um país que amo. O resto deixo com meus empresário, pois acabo de sair de uma guerra e não é hora de pensar em futebol - disse Dodô, ao ser perguntado se pensa em voltar ao clube ucraniano.


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