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porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024
A Copa do Mundo merecia ver Lionel Messi de volta em uma final. Em uma atuação histórica, digna dos melhores momentos da sua carreira, o camisa 10 desfilou toda a sua genialidade e classificou a Argentina para a grande decisão do Catar 2022. A Croácia, atual vice-campeã, ficou pelo caminho com a derrota por 3 a 0 sofrida no estádio Lusail, em Doha.
O rival da Argentina na decisão de domingo sai do vencedor de França e Marrocos. As duas seleções se enfrentarão nesta quarta, às 16 horas (de Brasília), no Al Bayt. Os perdedores das semifinais terão se enfrentado um dia antes, no sábado, no mesmo horário, no Internacional Khalifa.
A Argentina volta à final depois de oito anos. No Brasil 2014, com Messi inclusive apagado no Maracanã, a bicampeã mundial (1978 e 1986) viu a Alemanha vencer na prorrogação. De lá para cá, o menino de Rosário chegou a dizer que se aposentadoria da albiceleste depois de uma frustração na Copa América 2016, revertou sua decisão, foi campeão do mesmo torneio em 2021 e agora tem uma nova chance de para sempre acabar com as cruéis comparações frente a Diego Maradona, que também foi a duas e ganhou uma final.
Para a seleção brasileira, em meio à rivalidade, resta exaltar La Pulga e Los Hermanos e saber que poderia ter sido ela a classificada para esta semifinal. A Canarinho perdeu exatamente para a Croácia na fase anterior e, pela segunda vez nas últimas três Copas, fugiu do maior clássico do futebol mundial em Copas.
Todos os gols de Lionel Messi em Copa do Mundo
Alemanha 2006: Argentina 6x0 Sérvia e Montenegro: 1 gol
África do Sul 2010: sem gol
Brasil 2014: Argentina 2x0 Bósnia Herzegovina - 1 gol
Brasil 2014: Argentina 1x0 Irã - 1 gol
Brasil 2014: Argentina 3x2 Nigéria - 2 gols
Rússia 2018: Argentina 2x1 Nigéria - 1 gol
Catar 2022: Argentina 1x2 Arábia Saudita - 1 gol
Catar 2022: Argentina 2x0 México -1 gol
Catar 2022: Argentina 2 x 1 Austrália - 1 gol
Catar 2022: Argentina 2 (4) x (2) 2 Holanda - 1 gol
Catar 2022: Argentina 3 x 0 Croácia - 1 gol
O que mantinha a Croácia viva na etapa complementar era justamente a característica de um país que conquistou a independência da Iugoslávia em 1991. A capacidade de lutar da equipe, forjada na guerra, era tanta que o time havia perdido apenas uma partida nas anteriores últimas seis em mata-mata — essa, justamente a final contra a França na Rússia 2018.
Na melhor chance croata, Kovacic tabelou com Petkovic, mas ninguém finalizou em gol. Lovren, de cabeça, também teve uma oportunidade, defendida pelo goleiro Emiliano Martinez. A Croácia estava rendida e ainda sofreu outro golpe.