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Nesta terça-feira completa 40 anos do assassinato de John Lennon, ocorrido em 1980

Nesta terça-feira, oito de dezembro de 2020, faz 40 anos.


JORNAL DA PARAIBA

Publicada em: 08/12/2020 08:50:57 - Atualizado


MUNDO - Nova York, oito de dezembro de 1980.

No início da noite, John Lennon saiu do edifício Dakota, onde morava, para ir ao estúdio com Yoko Ono.

Uma foto registrou o momento em que, na calçada, autografou o álbum Double Fantasy para Mark Chapman, um jovem de 25 anos.

Na volta para casa, horas depois, foi assassinado com vários tiros de revólver disparados por Chapman.

Nesta terça-feira, oito de dezembro de 2020, faz 40 anos.

Jay Hastings, porteiro do Dakota, foi a primeira pessoa a socorrer Lennon.

No livro A Balada de John e Yoko, editado pela Rolling Stone e lançado no Brasil em 1983, Gregory Katz narra como foi:

“Hastings estava lendo uma revista, pouco antes de onze horas, quando ouviu vários tiros fora do edifício, e depois sons de vidro estilhaçado. Sobressaltou-se, e ouviu alguém subindo a escada do escritório. John Lennon cambaleou porta adentro, no rosto um olhar confuso, terrível. Yoko entrou logo depois, gritando: ‘John foi baleado, John foi baleado’. A princípio, Hastings pensou que aquilo fosse uma brincadeira maluca. Lennon andou vários passos e caiu, espalhando pelo chão as fitas cassete que tinha nas mãos, gravadas na última sessão de que participaria.

Hastings apertou um alarme que chamava a polícia e correu para junto de John. O angustiado porteiro delicadamente tirou os óculos de Lennon, que pareciam fazer pressão em seu contorcido rosto. Em seguida, tirou seu paletó azul do Dakota e cobriu Lennon; depois tirou a gravata para usar como torniquete, mas não havia lugar para aplicar um torniquete. O sangue jorrava do peito e da boca de John, seus olhos estavam abertos, porém desfocados. John tossiu uma vez, vomitando sangue e pedaços de tecido.

Contra a vontade de Yoko, a polícia virou o corpo de Lennon para avaliar os ferimentos. Disseram que não podiam esperar a ambulância, e cuidadosamente ergueram-no do chão. Hastings, segurando o braço e ombro esquerdos de Lennon, ouviu ruído de ossos partidos enquanto carregavam-no para fora. O corpo de Lennon estava rígido, seus braços e pernas caídos, e assim foi colocado num carro de polícia para ser levado até o Hospital Roosevelt. Yoko subiu num segundo automóvel, Hastings voltou para o edifício e ficou esperando no escritório. Trinta minutos depois a notícia chegou ao Dakota: John Winston Ono Lennon, marido e pai, de quarenta anos, tinha morrido.”


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