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    porto velho, domingo 29 de junho de 2025

C&C precisa fechar ao menos um terço das lojas e onda de demissões já começou

Com faturamento abaixo de R$ 1 bilhão, a companhia já começou a demitir executivos e deverá fechar pelo menos 12 lojas até o fim do ano, apurou o Valor.


g1

Publicada em: 27/06/2023 15:29:24 - Atualizado

As herdeiras do banqueiro Aloysio Faria, do banco Alfa, contrataram a consultoria Galeazzi para reestruturar a rede de material de construção C&C, apurou o Valor com duas fontes a par do assunto.

Depois de fazer um mapeamento por 60 dias na varejista, o diagnóstico foi claro: será preciso fechar pelo menos um terço das lojas, segundo uma pessoa familiarizada com o assunto.

Com 36 unidades em São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, a rede varejista foi colocada à venda, mas não tem atraído interessados. Com a perda de rentabilidade, as herdeiras do banqueiro morto em 2020 pediram para a consultoria Galeazzi fazer um diagnóstico na C&C.

Com faturamento abaixo de R$ 1 bilhão, a companhia já começou a demitir executivos e deverá fechar pelo menos 12 lojas até o fim do ano, apurou o Valor. Há um entendimento de que o modelo de lojas grandes para varejistas de material de construção não funciona mais e que pelo menos um terço das lojas do grupo é deficitária.

A C&C foi uma das várias empresas fundadas por Aloysio Faria, que resistia à ideia de se desfazer do negócio, mesmo com as reestruturações realizadas nos últimos anos. Desde a morte do seu fundador, as cinco filhas do banqueiro venderam o principal negócio do grupo — o Safra comprou o Banco Alfa, por R$ 1 bilhão, além do teatro Alfa e do hotel, que vai se transformar em um complexo de entretenimento.


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