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    porto velho, sábado 13 de setembro de 2025

FIERO abraça projeto de Lei do “Combustível do Futuro”, diz Marcelo Thomé

Dentro do propósito do Programa Nacional de Diesel Verde (PNDV), até 2037, será estabelecida a cada ano a participação mínima...


ASSESSORIA

Publicada em: 29/09/2023 09:21:00 - Atualizado

Imagem CNI

BRASIL: A Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO) acompanha a tramitação por parte da Câmara dos Deputados do Projeto de Lei que incentiva o uso de combustíveis sustentáveis no setor de transportes, como o diesel verde e aumento no teor de etanol na gasolina (PL 4516/23). 

Denominado como projeto do Combustível do Futuro, a matéria está baseada em seis diretrizes. Uma delas contempla a criação do Programa Nacional de Combustível Sustentável de Aviação e outra que merece destaque, é com relação a captura e armazenamento de dióxido de carbono (CO2).

Dentro do propósito do Programa Nacional de Diesel Verde (PNDV), até 2037, será estabelecida a cada ano a participação mínima obrigatória de diesel verde, no diesel fóssil. O objetivo da inclusão desta matéria ao texto do PL, é fomentar a pesquisa, produção e comercialização do produto, na matriz energética brasileira.

Com isso espera-se uma significativa redução das emissões de carbono provenientes, sobretudo, dos veículos pesados, promovendo a transição de fontes poluentes por outras mais limpas e renováveis. O Diesel Verde é produzido por meio de um processo de transformação de diferentes matérias-primas renováveis, como gorduras de origem vegetal e animal, cana-de-açúcar, etanol, resíduos e outras biomassas, em um combustível de baixa emissão de carbono. O resultado é um combustível altamente eficiente com emissão de CO2 significativamente menor.

Pauta da FIERO, essas mudanças servirão como forma de atrair investimentos que permitirão um protagonismo brasileiro no setor energético e de biocombustíveis. O presidente Marcelo Thomé acredita que a aprovação do PL pode resultar num passo crucial em direção à transição energética da matriz de transporte, criar oportunidades para o crescimento econômico, estimulando a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias verdes e a gerar empregos no segmento de biocombustíveis.

Pioneirismo da Indústria

Thomé reforça que o setor produtivo assumiu há bastante tempo, a responsabilidade de estimular a implementação de compromissos climáticos e que tem sido prioridade em diversos segmentos da indústria. “São ações de destaque em direção a uma economia de baixo carbono baseada nos pilares propostos pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Instituto Amazônia+21, que são: a transição energética, mercado de carbono, economia circular e conservação florestal”, afirma.


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