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Ministério da Saúde pagou R$ 2 mil por apresentação erótica que gerou polêmica; veja o vídeo

Pasta informou o valor pago ao grupo que fez performance polêmica durante evento da pasta, na semana passada


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Publicada em: 11/10/2023 17:15:14 - Atualizado

O Ministério da Saúde informou que pagou R$ 2 mil de cachê ao grupo que fez uma apresentação erótica em um evento organizado pela pasta na semana passada, em Brasília. As informações são do portal Metrópoles.

A polêmica apresentação ocorreu em 5 de outubro, durante o intervalo do 1º Encontro de Mobilização para Promoção da Saúde no Brasil, organizado pelo Ministério da Saúde.

Conforme a informação do ministério, o pagamento de R$ 2.000 refere-se à remuneração do grupo no qual a dançarina faz parte. A pasta não informou sobre o número de pessoas que integram o grupo e a forma como o valor foi distribuído entre os integrantes.

A performance provocou reação de parlamentares da oposição no Congresso e levou o Ministério da Saúde a reconhecer que a dança durante o evento da pasta foi inadequada.

Veja o vídeo:


Afastamento
No último sábado, 7, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou o afastamento do diretor do Departamento de Prevenção e Promoção da Saúde, setor responsável pelo evento que viralizou por causa de uma apresentação de dança erótica.

Em um comunicado veiculado nas redes oficiais do Ministério, Nísia chamou a situação de "fato inadmissível".

Segundo ela, o diretor assumiu integralmente a responsabilidade pelo ocorrido.

"Infelizmente, eu fui surpreendida pelo episódio de ontem e venho, por meio desse vídeo, me desculpar muito sinceramente pelo ocorrido e reiterar o compromisso do Ministério da Saúde de que seus eventos reflitam a conduta e a orientação da Pasta da Saúde e do Governo liderado pelo presidente Lula", disse Nísia, ao finalizar o pronunciamento.

Apresentação causou revolta


A apresentação de dança aconteceu durante o 1º Encontro de Mobilização da Promoção da Saúde no Brasil, promovido pelo Ministério da Saúde na última quinta-feira, 5. Considerada ‘erótica’ e ‘inapropriada’, a coreografia foi criticada pelo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta, e especulava-se que os servidores envolvidos no evento seriam exonerados.

No vídeo, uma pessoa canta e outra dança uma versão da música 'Batcu', de Aretuza Lovi, e rebola para a plateia, que aplaude a apresentação realizada em Brasília.

Pimenta se manifestou em suas redes sociais na noite de sexta-feira, 6, dizendo que ninguém na gestão Lula defende o episódio, e que “medidas já foram anunciadas”, para que isso se repita.

“Temos um compromisso com a ética e com a responsabilidade na gestão pública e não seremos coniventes com condutas e atitudes que não estejam absolutamente em sintonia com esses princípios”, escreveu.



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