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    porto velho, sexta-feira 12 de setembro de 2025

Anvisa alerta sobre lotes falsificados de Ozempic e remédio para esclerose múltipla

O Ozempic é usado para tratamento de adultos com diabetes tipo 2. Já o Tysabri é indicado para tratar esclerose múltipla.


Redação

Publicada em: 04/11/2023 10:13:09 - Atualizado


BRASIL - A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) alertou profissionais de saúde e a população sobre lotes falsificados dos medicamentos Ozempic e Tysabri.

O Ozempic é usado para tratamento de adultos com diabetes tipo 2. Já o Tysabri é indicado para tratar esclerose múltipla.

A agência foi comunicada pelas fabricantes dos medicamentos sobre os lotes falsificados e publicou duas medidas preventivas, que determinam a apreensão e a proibição de comercialização, distribuição e uso dos produtos falsificados.

Veja abaixo como identificar os medicamentos falsificados:

Ozempic: lote LP6F832, validade 11/2025. A empresa responsável pelo medicamento, Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil, informou à Anvisa sobre a presença de unidades do lote LP6F832 no mercado brasileiro. O lote não é considerado válido pela empresa e se trata, portanto, de produto falsificado.

Tysabri: lote FF00336, validade 01/2026. A Biogen Brasil Produtos Farmacêuticos comunicou à Anvisa sobre o lote FF00336, produzido apenas para fins institucionais e não comerciais. Segundo a empresa, o lote possui características divergentes das presentes no medicamento original, como:

  • erros de ortografia do endereço da empresa responsável pela importação e distribuição do produto no país;
  • diferença na cor da faixa laranja e azul da embalagem;
  • formatação das letras;
  • ausência da inscrição em braille na embalagem


A Anvisa orienta que profissionais de saúde e a população adquiram medicamentos apenas em estabelecimentos devidamente regularizados, vendidos sempre na embalagem completa (dentro da caixa) e com nota fiscal.

Em caso de identificação de unidades dos medicamentos com suspeita de falsificação, a orientação é de não utilizar os produtos e comunicar o fato à Anvisa por meio dos sistemas de Notivisa (para profissionais de saúde) e Ouvidoria, via plataforma FalaBR, (para pacientes).



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