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porto velho, sábado 23 de novembro de 2024
PORTO VELHO,RONDÔNIA- A Prefeitura de Porto Velho realiza nesta quarta-feira (6), no auditório da Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, o I Seminário de Mobilidade Urbana. Na ocasião será apresentado aos presentes o estudo de atualização do Plano de Mobilidade Urbana do Município, diagnóstico feito pela EGL Engenharia, empresa de Brasília, financiado pela Usina de Jirau. O evento está marcado para iniciar às 19h.
Após a apresentação do resultado do estudo, a etapa seguinte será discutir com a sociedade a proposta de mobilidade urbana para o município. Três Audiências Públicas para debater o projeto com a comunidade serão realizadas pelo município, sob a coordenação da Secretaria Municipal de Trânsito, Mobilidade e Transporte (Semtran). O secretário Carlos Costa, da Semtran, adiantou que o debate deve iniciar em janeiro.
“Há uma certa urgência em definir essa questão do projeto, para que o município possa garantir o recebimento de recursos federais destinados à mobilidade urbana. A prefeitura está trabalhando com toda transparência que a questão exige. Vamos discutir primeiro a atualização do plano nesse seminário e depois a elaboração do projeto que será encaminhado para votação na Câmara dos Vereadores, nas audiências públicas”, disse.
Nesse sentido, o secretário lembra que a sociedade tem papel fundamental na formulação do plano de mobilidade, a fim de que o projeto traduza realmente as necessidades e os anseios da população. Essa participação é importante para não se correr o risco da proposta ser pautada pelas demandas de automóveis ou de apenas uma parcela da população, não refletido o pensamento da maioria.
O plano também trabalha o planejamento urbano, considerando o uso e ocupação do solo; o planejamento viário e cicloviário, com proposta de classificação hierárquica e funcional das vias, normatização de calçadas e plano de ciclovias e ciclofaixas; gestão do sistema viário, por meio da proposição de metodologia de tratamento de pontos críticos, estacionamentos e fiscalização; políticas de transporte público, apresentando propostas para corredores de ônibus, estações e terminais, além de revisão da política tarifária; e reorganização do modelo institucional.