Quando foi oficializada a saída do Governador Jorge Teixeira do Governo de Rondônia, começou uma intensa guerra para ver quem seria o indicado ao Governo Tampão para

governar  o Estado até as primeiras eleições diretas, que escolheria o primeiro Governador do Estado de Rondonia. Estavam na lista de espera para a indicação, Deputado Amizael Gomes e Amir Lando. Como o MDB estava com o poder na mão e o dedo de Jerônimo – Bengala – Santana, falou mais alto, o escolhido foi o deputado pelo município de Vilhena o professor filiado ao MDB Angelo Angelin.

No dia 10 de maio de 1985, cerca de 11 hs, começou a transmissão do cargo. A Praça

em frente ao Palácio Presidente Vargas, estava lotada e com muitos bêbados, patrocinados por Raquel Cândido, com a finalidade de vaiar e apupar o Cel Jorge Teixeira. Foi um dos momentos mais constrangedores que já se viu em Porto Velho,

quando o Teixeirão foi se despedir, houve uma enorme baderna patrocinada por Raquel e Magno Guimarães, que era advogado e amante da parlamentar.

Depois dos discursos protocolares, Cel Teixeira, junto com sua esposa Aída Teixeira, se dirigiu a até ainda residência oficial deles, arrumaram as malas e se dirigiram ao Aeroporto, com destino ao Rio de Janeiro. Ele aparentemente estava calmo e D. Aída

também. Chegaram no Aeroporto e ficaram aguardando o momento do embarque e

depois de tudo que ele fez por Rondonia, seus moradores e AMIGOS estava praticamente só. Chegou a perguntar: Cadê Fulano, Cicrano, Beltrano que não vieram se despedir? Ficou sem respostas e umas das poucas vezes o Cel Teixeira CHOROU.

Pra não dizer que estava sozinho, estavam o seu fiel Escudeiro José Renato da Frota Uchoa, João Wilson Gondim, Zizomar Procópio Ferreira, Dodó (motorista e fiel amigo) e o fotografo R. Machado.

Ao ser  anunciado o embarque, ele carinhosamente deu um forte abraço nos presentes e não quis que o acompanhassem até o avião.

‘’ Com o coração apertado e lágrimas nos olhos fiz a última imagem do CEL. JORGE TEIXEIRA DE OLIVEIRA E D. AÍDA embarcando’’ –Rosinaldo Machado.