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porto velho, sábado 28 de setembro de 2024
Um depoimento da investigação que aponta a deputada federal Flordelis (PSD-RJ) como mandante do assassinato do marido, pastor Anderson do Carmo, mostra que a parlamentar teria oferecido uma filha afetiva do casal para pastores estrangeiros.
"(A testemunha) lembra que em determinada época (os familiares) receberam a visita de pastores pentecostais estrangeiros. (...) O declarante lembra que, como forma de recepção para os tais pastores, (uma das filhas) foi oferecida sexualmente para os mesmos. Flordelis foi quem fez a oferta".
Segundo a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio, Flordelis mandou matar matar o marido por questões financeiras e poder na família. O pastor controlava todo o dinheiro do Ministério Flordelis, hoje rebatizado de Comunidade Evangélica Cidade do Fogo.
Nesta segunda, oito pessoas foram presas pelo envolvimento no crime, durante a Operação Lucas 12.
Flordelis não pôde ser presa por causa da imunidade parlamentar -- quando somente flagrantes de crimes inafiançáveis são passíveis de prisão.
Segundo a polícia, antes do assassinato a tiros, Flordelis começou a tentar matar o marido em maio de 2018, botando arsênico na comida dele.
As prisões foram expedidas pela 3ª Vara Criminal de Niterói, que aceitou a denúncia do MP e tornou Flordelis ré.