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porto velho, segunda-feira 21 de julho de 2025
Neste ano, o novo auxílio emergencial deve atender 39,8 milhões de pessoas. Isso significa 28,4 milhões a menos do que os 68,2 milhões ajudados no ano passado. A estimativa é do movimento Rede Renda Básica Que Queremos. A organização reúne entidades como sindicatos e ONGs favoráveis ao pagamento de uma renda mínima a brasileiros vulneráveis durante a pandemia de covid-19.
A diminuição no número de beneficiários deve ocorrer porque o governo vai destinar menos dinheiro ao auxílio em 2021, na comparação com o ano passado.
Em 2020, segundo dados da Caixa Econômica Federal, o governo federal gastou R$ 292,9 bilhões com as duas rodadas de auxílio emergencial (a primeira, de R$ 600, e a segunda, de R$ 300). Para 2021, a previsão é de que apenas R$ 44 bilhões sejam gastos.
Segundo o levantamento, 5,4 milhões de pessoas deixarão de receber o benefício só em São Paulo. Na sequência, Minas Gerais (2,7 milhões), Bahia (2,4 milhões) e Rio de Janeiro (2,3 milhões) são os estados que terão mais cidadãos excluídos do novo auxílio.