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    porto velho, sexta-feira 4 de julho de 2025

Conheça 6 tipos de golpes do Pix e saiba como se proteger de armadilhas

A pessoa oferece ajuda para cadastrar a chave Pix, ou alega necessidade de realizar algum teste, induzindo que a vítima realize transferências monetárias.


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Publicada em: 12/07/2021 13:30:24 - Atualizado

Levantamento feito pelo escritório especializado em crimes de natureza financeira Morais Advogados expôs os seis tipos de golpes mais frequentes utilizando a ferramenta bancária Pix. O compilado teve como base os processos judiciais de natureza financeira. Especialista alertam que, justamente pela facilidade atribuída a operações por Pix, é necessário redobrar a atenção para golpes e fraudes.

Falsos funcionários

Nesta modalidade de fraude, a vítima recebe uma ligação, de uma pessoa se passando por um funcionário de um banco ou empresa financeira. A pessoa oferece ajuda para cadastrar a chave Pix, ou alega necessidade de realizar algum teste, induzindo que a vítima realize transferências monetárias.

Falso sequestro

A pessoa entra em contato com a vítima, afirmando que sequestrou alguém da família e fala que tem um valor a ser pago. O golpista aproveita o desespero da pessoa, e até imita a voz de um familiar, levando a pessoa a fazer a transferência, que nessa situação, se concretiza com o Pix, já que é uma ferramenta instantânea.

Golpe do “bug”

Esse golpe se aproveita da má-fé da pessoa, pois espalha em redes sociais (por vídeos ou mensagens de WhatsApp, por exemplo) que o Pix está com alguma falha em seu funcionamento (um “bug”) e é possível ganhar o dobro do valor que foi transferido para chaves aleatórias. Contudo, ao tentar tirar proveito disso, o mal-intencionado vira vítima ao enviar dinheiro para golpistas.

Phishing

Os ataques de “phishing” são muito comuns e usam mensagem que aparentam ser reais para que o indivíduo forneça informações confidenciais, como senhas e números de cartões.

Clonagem de WhatsApp

Os golpistas elaboram uma mensagem no WhatsApp informando falsamente que são de empresas com as quais as vítimas têm relacionamentos ou cadastros ativos. A partir disso, é solicitado o código de segurança, enviado por SMS pelo aplicativo, afirmando se tratar de atualização, manutenção ou confirmação de cadastro.

De posse desse código, o criminoso consegue clonar a conta de WhatsApp em outro celular. A partir daí, o fraudador envia uma série de mensagens para os contatos da pessoa, fazendo-se passar por ela, para pedir dinheiro emprestado por transferência via Pix.

Engenharia social no WhatsApp

No golpe de engenharia social com WhatsApp, o criminoso escolhe uma vítima, pega sua foto em redes sociais, e, de alguma forma, consegue descobrir números de celulares de contatos da pessoa. Com um novo número de celular, envia mensagens para contatos, informando que teve de trocar de número devido a algum problema. Assim, aproveita e pede uma transferência via Pix, dizendo estar em alguma emergência.

Dicas de especialistas

Advogado especialista em cobrança e direito do consumidor e sócio da Morais Advogados, Afonso Morais alerta que apesar de alguns golpes serem mais comuns que outros, como é o caso da clonagem do WhatsApp, nem sempre os criminosos precisam recorrer a aplicativos intermediários para aplicar as fraudes.

“Um alerta importante é sobre a necessidade de cuidado com a exposição de dados em redes sociais. Fique atento a sorteios e promoções que pedem o número de telefone do usuário. Além disso, recebendo mensagem de alguém que afirmar ter mudado o número, certifique-se dessa informação”, alerta Morais.

Alessandra Raposo Maia, servidora pública do Distrito Federal, caiu no golpe da clonagem de WhatsApp. Os criminosos entraram em contato com pessoas próximas e tentaram fazer com que essas pessoas, do convívio da servidora, transferissem quantias através do Pix, o que, segundo ela, gerou uma situação de angústia e indignação.





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