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    porto velho, quinta-feira 3 de julho de 2025

Com crise se agravando, uso de termelétricas para geração de energia elétrica já quase triplicou

Os dados fazem parte de análise do site, baseada em informações do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).


g1

Publicada em: 30/08/2021 10:21:01 - Atualizado

Acender lâmpadas, ligar aparelhos eletroeletrônicos ou simplesmente carregar o celular pode ser uma tarefa mais difícil – e cara – em 2022. A crise hídrica tem feito com que os reservatórios que abastecem as hidrelétricas fiquem muito abaixo do nível da capacidade de produção do consumo nacional.

Com a falta de chuvas, a crise no setor energético se acentuou em 2021 e promete ficar ainda mais grave. Para se ter dimensão do problema, em relação ao mesmo período do ano passado, o uso das termelétricas para geração de energia quase triplicou. Passou de 10,6% em 2020, para 28,5% este ano.

A capacidade do principal reservatório do sistema, o Sudeste/Centro-Oeste, responsável pela geração de 70% da energia consumida no país, passou de 42,3% no ano passado, para 22,7% agora. Com isso, além da chance cada vez maior de racionamento, a conta fica mais cara para o consumidor.

Os dados fazem parte de análise do site, baseada em informações do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Para o Ministério de Minas e Energia, o cenário de escassez hídrica é o pior dos últimos 91 anos. O governo federal pede que a população reduza o consumo de energia elétrica.



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