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    porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024

Integrantes da Rede Lilás iniciam “Nem tão Doce Lar” em Porto Velho


MP/RO

Publicada em: 18/03/2019 15:00:47 - Atualizado

PORTO VELHO RO - O Ministério Público do Estado de Rondônia, por meio da Promotoria de Justiça de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, com apoio do Centro de Apoio Operacional Criminal, deu início na manhã desta segunda-feira (18/3), a oficinas de superação à violência doméstica familiar, por meio da metodologia Nem Tão Doce Lar, desenvolvida pela Fundação Luterana de Diaconia, na sala de treinamento do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF), no 8º andar do edifício-sede do MPRO, em Porto Velho.
A oficina conta com a participação de integrantes da Rede Lilás e prossegue até quarta-feira (20/3), quando será realizada uma mostra itinerante que possibilita a popularização da discussão e do enfrentamento da violência, ao levar para o espaço público uma típica casa familiar, com informações e imagens que denunciam a violência sofrida por mulheres, crianças e jovens.
Participaram da abertura da oficina, os promotores de Justiça da Promotoria de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Tânia Garcia Santiago e Héverton Alves de Aguiar; o diretor do Centro de Apoio Operacional da Infância, Promotor de Justiça Marcos Valério Tessila; a Secretária de Estado de Assistência Social, Luana Rocha e o facilitador da oficina, Rogério Oliveira de Aguiar.
Na abertura do evento, a Promotora de Justiça Tânia Garcia Santiago, ressaltou que no mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, 8 de março, o Ministério Público colocou essa proposta de realizar a oficina do Projeto Nem Tão Doce Lar. 

“O que mais me alegra nessa atividade é que nós temos a presença de várias instituições e vários locais. Nós começamos, desde o início do ano, a intensificar nossa atuação nos locais mais distintos da nossa sede da Comarca. Porto Velho é uma comarca muito desafiante, atendemos desde de Itapuã do Oeste até Calama, que está a duas horas de barco e mais duas horas de terra, até Extrema, União Bandeirantes que tem quase 30 mil pessoas e pouca estrutura de atendimento do Estado para esse tipo de atendimento de demanda dos casos de violência contra mulher".

Tânia Garcia afirmou que a intenção é criar microrredes nessas regiões para capacitação de pessoas que possam fazer o atendimento de mulheres vítimas de violência.

O diretor do CAOP-Infância, Marcos Valério Tessila, também ressaltou a importância da criação de microrredes, assim como nos casos de violência contra as crianças, são fundamentais para atendimento das mulheres vítimas de violência dentro da própria comunidade. 

“Realizar incursões nessas comunidades é a melhor forma de prevenir à violência contra a mulher”, afirmou Tessila.

A secretária de Estado de Assistência Social, Luana Rocha, destacou a importância da capacitação dentro do Projeto Nem Tão Doce Lar para apresentação de formas de combate à violência contra a mulher. A Secretária enfatizou que o governo do Estado, junto com a SEAS, está precoupada em trabalhar não só no efeito, mas sim nas causas dessa violência contra a mulher.

“Temos que nos preocupar com o seio da família, sobre a origem desse problema de violência dentro do lar”, ressaltou Luana.


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