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porto velho, quinta-feira 28 de novembro de 2024
RONDÔNIA - Assim como em todo o país, a Medida do Ministério da Educação (MEC) que corta mais de 30% da Educação Pública também será alvo de protestos em Rondônia e unifica diversos setores para se manifestar também contra a Reforma da Previdência, pela Revogação da Reforma Trabalhista e o custo de vida da população.
No Brasil, esta quarta-feira (15), foi a data eleita pelo Sindicato Nacional dos Docentes (ANDES), que representa professores das Universidades; pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE) como Greve Geral.
Em Rondônia, a adesão
massiva de Centros Acadêmicos da Universidade Federal do Estado (UNIR), pais de alunos e população em
geral que se mobilizam para protestar contra os cortes na Educação. Na UNIR em Porto Velho, as atividades estão sendo coordenadas
por um Comando Unificado de professores, técnicos e estudantes.
Diversos municípios confirmaram manifestações organizadas unificadas, entre eles: Porto Velho, Ariquemes, Guajará-Mirim, Rolim de Moura, Jaru, Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena. Há uma diversidade de ações realizadas como a coleta de abaixo-assinados, panfletagens, exposições de trabalhos do IFRO e UNIR.
Na capital do estado, a manifestação acontece na Praça das 3 Caixas D’água a partir das 16h. De lá os manifestantes seguem em passeata pelas principais ruas da cidade e encerram o ato na UNIR Centro, prédio histórico onde está localizada a reitora daquela instituição. Os manifestantes convocam a população a participar do ATO trazendo suas reivindicações. O Ato é organizado por diversas entidades sindicais e estudantis, mas conta, principalmente com ampla adesão social. Serão realizadas panfletagens e convocações de outras ações, como o chamado de Greve Geral de entidades de classe.
Cortes
O Governo Bolsonaro anunciou no último dia 29 de março, um contingenciamento de R$ 29,5 bilhões do orçamento da União. R$ 5,8 bilhões foram contingenciados do Ministério da Educação (MEC) e R$ 2,1 bilhões do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Os cortes no MEC atingem os Institutos Federais, as Universidades Federais, os Hospitais Universitários, Centros de Pesquisa e a Educação Básica, o que afetará, nesta última, em redução salarial, falta de merenda e transporte escolar.
Depois de anunciar o corte, o Governo Federal tencionou para que o contingenciamento só será suspenso mediante
a aprovação da Reforma da Previdência. Isto soou mal há muitos setores
da sociedade, que afirmaram de se tratar de uma
chantagem por parte do governo. Além disso, questionam a reforma da
previdência, uma vez que ela impõe mudanças drásticas que afetarão a
vida dos trabalhadores rurais, mulheres e a população mais pobre e não
ataca os devedores da previdência, como bancos e
grandes empresas.