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    porto velho, quarta-feira 21 de maio de 2025

Travessia comercial em Costa Marques volta a ser debatida entre brasileiros e bolivianos

O empresário César Cassol conclama a classe empresarial para participar da audiência pública, às 15h de segunda-feira...


EXPRESSÃO RONDONIA

Publicada em: 20/10/2021 17:50:17 - Atualizado

PORTO VELHO - RO - Uma audiência pública na próxima segunda-feira, 25, volta a debater a viabilidade da implantação de um posto alfandegário e uma travessia para ampliar as trocas comerciais entre Rondônia e Bolívia. O início da audiência está marcado para as 15h e o tema a ser discutido será o “Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica – EVTE” e a implantação do alfandegamento e instalação de balsa na travessia do Rio Guaporé, em frente a cidade de Costa Marques, fronteira com a localidade de Puerto Ustarez, no Departamento do Beni – Bolívia.

Um Departamento boliviano equivale a um Estado brasileiro e o Beni é o estado boliviano que faz fronteira com o Brasil, na região de Costa Marques.

“A classe empresarial precisa marcar presença nesta audiência que vai contar com a participação de parlamentares e outras autoridades locais e da Bolívia. No meu ponto de vista este intercâmbio comercial vai proporcionar benefícios mútuos entre os países irmãos”, destaca o empresário César Cassol, um dos maiores entusiasta, incentivador e apoiador da iniciativa.

Cassol defende esta abertura, mas critica a burocracia, que ele analisa como um gargalo, um entrave que precisa ser resolvido. “A solução é simplificar e abrir via Costa Marques que está no centro de Rondônia”, disse.

Para o empresário, “a abertura é significativa, por representar menores custos à aquisição de inúmeros produtos, como a uréia, que vem da Rússia, do outro lado do planeta, enquanto a Bolívia, que fica aqui ao lado também tem este produto. O cloreto de potássio que faz parte da fabricação de adubo, do fertilizante, também tem em abundância na Bolívia”, pontua.

César também lembra o sal que vem do Nordeste. “São cinco mil quilômetros de distância, e aqui na Bolívia temos o sal de Cochabamba, que pode ser transportado por água pelo rio Mamoré passando por Guajará e Costa Marques”.

O setor produtivo de Rondônia tem na Bolívia enorme potencial de comercialização dos produtos produzidos aqui.

Em contrapartida, a Bolívia possui muitos produtos mais baratos do que alguns vendidos em Rondônia. Dono de duas usinas de calcário, pecuarista e proprietário de pequenas centrais hidrelétricas, César Cassol afirma que o Rondônia e o Brasil têm muito o que exportar. “Esta abertura econômica, portanto, vai diminuir o custo de muitos produtos que podemos trazer da Bolívia como0 logística reversa: sal, ureia e potássio, para garantir que os produtores tenham fertilizante com menor preço sem comprometimento da qualidade.

De acordo com César Cassol, o Paraguai é atualmente um dos países que mais se desenvolvem na América do Sul, porque muitas indústrias brasileiras se instalaram naquele país e exporta os produtos para o Brasil, com um custo muito menor.


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