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porto velho, sábado 17 de maio de 2025
RONDÔNIA - Uma ocorrência bizarra de estupro foi registrada na tarde desta segunda-feira, 02, no Setor 08, em Vilhena. A vítima é uma mulher de menos de 30 anos, que estava em companhia do filho, uma criança de pouco mais de um ano de idade.
Segundo apurou a reportagem com dados atualizados, o invasor entrou na casa, onde a vítima estava no quarto, amamentando o filho de apenas 1 ano e 02 meses de vida. Armado com um facão, o marginal disse à mulher para “ficar quietinha”, pois ele queria “apenas” roubar um aparelho de TV e o celular dela.
Após fechar portas e janelas, o invasor pegou o celular da mulher e, quando o aparelho foi desbloqueado a pedido dele, o desconhecido começou a ler as mensagens trocadas entre ela e o marido. O criminoso também fez a vítima ligar a TV para distrair a criança, que estava chorando.
Durante o período em que manteve mãe e filho como reféns, o bandido fumava a substância que estava dentro de uma latinha, provavelmente uma pedra de crack.
Depois, aparentemente sob o efeito da droga, o invasor obrigou a mulher a manter relações sexuais com ele diante da criança. Agressivo e ameaçando matar o menino com o facão, o abusador filmou o ato sexual e enviou o material para o celular do marido da mulher, usando o aparelho dela. E, junto com o vídeo, ainda escreveu uma mensagem enigmática: “se espalhar...”
Depois do abuso, o estuprador, que deixou a mulher amarrada, foi visto por uma testemunha correndo descalço em direção a um terreno baldio. Ele tinha uma tatuagem na barriga e outra no antebraço direito, e estava usando uma camiseta vermelha e shorts jeans azul.
Próximo à residência atacada fica uma casa com câmeras de monitoramento, cujas imagens foram recolhidas para análise e poderão identificar o maníaco. A testemunha também disse ser capaz de reconhecê-lo.
A vítima, que teve o celular levado pelo bandido, recebeu atendimento no Hospital Regional. Na fuga, o criminoso deixou cair um isqueiro que provavelmente havia usado para queimar a pedra de crack consumida durante a selvageria praticada contra a vítima.
O vídeo repugnante enviado para o celular do marido da mulher será analisado e também poderá ajudar a identificar o abusador, que até agora não foi localizado, apesar dos esforços da Polícia Militar, que faz diligências desde que foi acionada para lidar com o caso.