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    porto velho, sábado 30 de novembro de 2024

Acusados de execução em Vilhena são condenados por crime relacionado com a morte de procurador em Cacoal

A vítima estava morando em Vilhena havia apenas cinco meses. Antes, ele morava em Ji-Paraná, de onde pediu transferência de cumprimento de pena.


Folha do Sul

Publicada em: 13/07/2022 14:38:52 - Atualizado


PORTO VELHO, RO - Terminou no final da tarde de ontem (terça-feira, 12), o julgamento de dois dos envolvidos no assassinato de um homem de 37 anos em maio de 2019, em Vilhena. Marcelo Lucas foi executado com vários a tiros na obra onde estava trabalhando como pintor, na rua Maceió, no bairro 5º BEC. A vítima estava morando em Vilhena havia apenas cinco meses. Antes, ele morava em Ji-Paraná, de onde pediu transferência de cumprimento de pena.

Ele usava equipamento de monitoramento eletrônico. As investigações apuraram que o assassinato de Marcelo Lucas tinha ligação com outras mortes ocorridas naquele ano na região de Cacoal e Ministro Andreazza. Ele seria, segundo a polícia, a “mão de ferro” de Sidney Sotele, procurador da Câmara de Vereadores de Cacoal e que foi assassinado em maio daquele ano. A Polícia elucida assassinato de pintor em Vilhena e revela trama de mortes.

Determinando, inclusive, por meio do teste de balística, que foi a mesma arma que matou o procurador em Cacoal e o pintor em Vilhena. Além do mandante do assassinato, Diego Brites Rego, o “Patrãozinho”, que foi assassinado ao lado do irmão cerca de 90 dias após a morte de Marcelo Lucas, foram indiciados pela morte do pintor outras quatro pessoas por participações distintas no crime. 

Entre essas pessoas, Maycon Anderson de Silva Nascimento, o “Lorota”, de 37 anos, apontado pela investigação como sendo o pilotou da moto que levou o atirador até onde estava a vítima e depois deu fuga; e Adão Fagundes de Souza Junior, o “Pit Bull”, de 29 anos, que segundo as investigações, foi quem preparou o ambiente para receber o grupo que veio de Ji-Paraná. Maycon e Adão foram julgados nesta terça-feira e condenados.

Os outros dois envolvidos no crime são Maurício de Souza Genovês, o “Mau Mau”, de 29 anos, que as investigações apontaram como o homem contratado para executar Marcelo Lucas, serviço pelo qual receberia R$ 40 mil; e Wellington Mairink, o Japão”, de 31 anos, que por não ter, na época, ficha criminal, era quem fazia a “correria” para o grupo. Mauricio e Wellington foram juntos com os demais membros da quadrilha acusada de cometer assassinatos em série em Rondônia.

No julgamento de ontem, os jurados afastaram as teses de negativa de autoria, de participação de menor importância para ambos os réus, e de participação dolosamente distinta para o acusado Adão, e condenaram os réus por homicídio duplamente qualificado por crime cometido mediante paga ou promessa de recompensa e recurso que dificultou a defesa da vítima. A pena imposta a Maycon foi de 19 anos, 9 meses e 18 dias de prisão. E Adão recebeu pena de 18 anos, 8 meses e 12 dias. A juíza que presidiu o Tribunal do Júri, negou para ambos


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