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Mães reclamam da falta de professores em escola de distrito de Guajará-Mirim, RO

O problema se estende desde o início do ano, segundo os pais e isso tem prejudicado a formação dos estudantes.


G1

Publicada em: 26/08/2022 15:25:47 - Atualizado


RONDÔNIA - Por falta de professores, pais e responsáveis estão retirando os filhos da escola estadual Eurico Gaspar Dutra, que fica localizada no distrito de Iata em Guajará-Mirim (RO). Parte dos estudantes tem que se deslocar para outra cidade, pois essa é a única escola estadual do distrito.

De acordo com mães ouvidas pela Rede Amazônica, faltam professores inclusive de matérias básicas como português, matemática e ciências. Segundo elas, essa situação preocupa a comunidade desde o início do ano e boa parte das crianças possuem apenas notas do primeiro bimestre do ano letivo.

"Queremos professores! Estamos transferindo nossos filhos para Guajará-Mirim, pagando para que eles saiam daqui, onde tem uma escola perto de casa, mas não tem professores", comentou uma das mães.

Pais que não conseguem custear o transporte dos filhos de Iata até Guajará-Mirim, estão deixando as crianças na casa de parentes durante a semana para que elas tenham acesso à escola.

Alunos do distrito de Iata estão sofrendo por falta de professor de matérias básicas

"Eu como mãe de um aluno do 9º ano tive que retirar o meu filho, solicitei transferência porque se eu não fizesse isso ele não teria a possibilidade de concorrer a uma vaga no Ifro, por exemplo, porque só se efetua a matrícula se tiver nota e meu filho só tem nota de matemática do primeiro bimestre. Porém estou aqui reivindicando porque tem outras mães com filhos no 6º, 7º e 8º ano", disse.

De acordo com a diretora da escola, a falta de professores atinge principalmente os alunos do 8º e 9º ano. Em relação ao 9º ano, mais de 50% dos alunos já pediram transferência para as escolas da cidade vizinha.

A Rede Amazônica entrou em contato com a Secretaria de Educação do Estado de Rondônia (Seduc), mas até a última atualização desta reportagem não obteve retorno sobre o caso.


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