RONDÔNIA - Após uma mulher ser acusada de agressão contra professoras em uma escola pública de Vilhena na semana passada, o filho dela, um servidor público de 18 anos registrou queixa na polícia e explicou a situação.

Em entrevista ao FOLHA DO SUL ON LINE, o denunciante se disse triste pelo fato de o Conselho Tutelar ter sido mobilizado para resolver um caso que competiria ao órgão que lida com saúde mental em Vilhena.

O entrevistado admitiu que a mãe de fato enfrenta problemas psiquiátricos graves, mas garante que já buscou ajuda para que ela receba o tratamento indicado. Ocorre que, segundo ele, os profissionais do setor alegaram que estão tendo dificuldades para convencer a mulher a aceitar pelo menos tomar as medicações.

O filho diz que a situação da mãe vem se agravando nos últimos tempos, e que é realmente necessária a internação dela, mesmo que seja preciso agir contra a vontade da paciente, fazendo a chamada “intervenção compulsória”.

O rapaz garante que a irmã de 10 anos é bem tratada pela mãe, mas as crises dela podem afetar   psicológico da menina. “Eu me proponho a cuidar da minha irmã se a nossa mãe precisar ser internada compulsoriamente” diz o jovem.

O entrevistado diz que, antes de passar sofrer com os distúrbios mentais, a mãe trabalhava normalmente como vendedora e como diarista. Ele acredita que, se receber um bom tratamento psiquiátrico, ela pode voltar a ter uma vida normal.