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porto velho, sábado 21 de dezembro de 2024
MUNDO: Desde 7 de outubro de 2023 data do pior ataque terrorista já realizado contra Israel, o dia 7 de cada mês virou uma data sombria por aqui, especialmente para aqueles que presenciaram as cenas da invasão de palestinos – entre eles combatentes do grupo terrorista Hamas e também civis, coordenados para praticar barbaridades indescritíveis. Homens e mulheres de todas as idades, bebês, policiais, soldados, árabes-israelenses e trabalhadores estrangeiros, em comunidades agrícolas e em cidades: os terroristas almejavam judeus, mas não pouparam ninguém que estivesse cometendo o “crime” de habitar uma terra que, segundo creem, a eles pertence.
Vários massacres em um único apocalipse
Os cerca de 8 milhões de judeus que vivem em Israel, país cuja área total é inferior à do menor Estado brasileiro – o Sergipe, viveram (e vivem) em maior ou menor intensidade os ataques do Hamas, do Hezbollah, do Irã e dos Houthis, grupo terrorista baseado no Iêmen. É justo afirmar que não vivemos um único massacre, mas vários, e se para parte de nós o 7 de outubro ficará marcado para sempre como uma data catastrófica, para outra ela será lembrada como um dia apocalíptico. Entre eles, os sobreviventes do Festival Nova , um evento musical que reuniu 5 mil pessoas a cinco quilômetros da fronteira de Gaza , e os habitantes de cidades e comunidades agrícolas e no sul do país, os kibbutzim .