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    porto velho, segunda-feira 12 de maio de 2025

Papa explica pela 1ª vez por que escolheu o nome Leão XIV e motivo é surpreendente

Pontífice presidiu neste sábado, 10, sua primeira reunião com todos os cardeais


terra

Publicada em: 10/05/2025 11:22:37 - Atualizado

O novo líder da Igreja Católica, Leão XIV, presidiu neste sábado, 10, sua primeira reunião com todos os cardeais. Em um discurso denso de espiritualidade, memória e perspectiva, o Pontífice falou da responsabilidade de ser escolhido o novo sucessor de Pedro e explicou porque escolheu o nome Leão XIV.

"O Papa Leão XIII, de fato, com a histórica Encíclica Rerum novarum, enfrentou a questão social no contexto da primeira grande revolução industrial; e hoje a Igreja oferece a todos o seu patrimônio de doutrina social para responder a uma nova revolução industrial e aos desenvolvimentos da inteligência artificial, que trazem novos desafios para a defesa da dignidade humana, da justiça e do trabalho", disse.

Durante a reunião, o Pontífice também destacou o "estilo de plena dedicação ao serviço e sóbria essencialidade na vida" do falecido Jorge Bergoglio, que ocupou o trono inaugurado por São Pedro entre março de 2013 e abril de 2025.

"Vamos assumir este precioso legado e retomemos o nosso caminho, animados pela mesma esperança que vem da fé", afirmou Leão XIV, que é alinhado com a ala reformista do clero.

Segundo ele, "o Papa, a começar por São Pedro e até mim, seu indigno sucessor, é um humilde servo de Deus e de seus irmãos, nada mais do que isso. Isso foi bem demonstrado pelos exemplos de muitos dos meus predecessores, mais recentemente o do próprio Francisco".

Em seu primeiro discurso na sacada central da Basílica São Pedro, Leão XIV já havia evocado as bandeiras do finado Jorge Bergoglio, morto em função de um AVC no último dia 21 de abril, como a defesa incansável da paz e a promoção de uma Igreja "missionária e aberta a pontes de diálogo", bem como a "todos aqueles que precisam de nossa caridade, presença e amor".

No encontro de duas horas com os cardeais, o pontífice norte-americano também citou o foco do argentino em "um diálogo corajoso e confiante com o mundo contemporâneo em seus diversos componentes e realidades".

Além disso, pediu ajuda a todos para não deixá-lo sozinho "no cumprimento de sua responsabilidade": liderar um rebanho de mais de 1 bilhão de fiéis em todos os cantos do mundo.

"Vocês, queridos cardeais, são os colaboradores mais próximos do Papa, e é um grande conforto para mim aceitar um jugo que está claramente muito além das minhas forças, assim como das de qualquer outra pessoa", afirmou.

De acordo com o norte-americano, a presença de todos os cardeais "lembra que o Senhor, que me confiou esta missão, não me deixa sozinho no cumprimento de sua responsabilidade".

"Antes de tudo, sei que posso contar sempre com a sua ajuda, a ajuda do Senhor e, pela sua graça e providência, com a sua proximidade e a de tantos irmãos e irmãs em todo o mundo que creem em Deus, amam a Igreja e apoiam o Vigário de Cristo com a oração e as boas obras", destacou.


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