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    porto velho, sábado 23 de agosto de 2025

Vladimir Putin define exigências para acordo de paz com a Ucrânia; veja quais são

Líder russo enfatiza a necessidade de abordar "causas raiz" do conflito no leste europeu


CNN

Publicada em: 22/08/2025 18:08:41 - Atualizado


MUNDO: O presidente da Rússia, Vladimir Putin, definiu exigências para estabelecer um acordo de paz com a Ucrânia após mais de três anos de guerra.

De acordo com fontes familiarizadas com o Kremlin, Putin exige que Kiev ceda a região de Donbas, renuncie ambições de se juntar à Otan, permaneça neutra e mantenha tropas ocidentais fora do país.

Na última sexta-feira (15), o líder russo se encontrou com Donald Trump no Alasca para definir o futuro da guerra na Ucrânia. Em uma reunião a portas fechadas, os líderes conversaram por mais de três horas, no entanto, nenhum acordo foi firmado na ocasião.

Horas depois da cúpula, Putin afirmou que a reunião abriu o caminho para a paz na Ucrânia, mas sem detalhes da discussão.

Nesta semana, líderes europeus compareceram em massa para uma reunião com Trump na Casa Branca. Durante o encontro, eles reforçaram a necessidade de estipular "garantias de segurança" para a Ucrânia. Enquanto isso, o presidente americano declinou negociações para um cessar-fogo e afirmou que as conversas poderiam se basear no fim do conflito.

Entenda a guerra na Ucrânia

A Rússia iniciou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e detém atualmente cerca de um quinto do território do país vizinho.

Ainda em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, decretou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.

Os russos avançam lentamente pelo leste e Moscou não dá sinais de abandonar seus principais objetivos de guerra.

Enquanto isso, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, pressiona por um acordo de paz. A Ucrânia tem realizado ataques cada vez mais ousados dentro da Rússia e diz que as operações visam destruir infraestrutura essencial do Exército russo.

O governo de Putin, por sua vez, intensificou os ataques aéreos, incluindo ofensivas com drones. Os dois lados negam ter como alvo civis, mas milhares morreram no conflito, a grande maioria deles ucranianos.


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