MUNDO: O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou que todos os reféns devem ser libertados até segunda (13/10) ou terça-feira (15/10). Durante a coletiva de imprensa na Casa Branca, o líder norte-americano anunciou o fim da guerra na Faixa de Gaza, ao descrever que teve um “avanço significativo” nas negociações entre Israel e Hamas. As declarações foram feitas nesta quinta-feira (9/10).

“Eu acho que será uma paz duradoura, espero que uma paz ‘everlasting’. A paz no Oriente Médio assegurou a libertação de todos os reféns restantes; eles devem ser liberados na segunda ou terça-feira, pois o processo de consegui-los é complicado”, afirmou.

Os reféns foram sequestrados em território israelense em 7 de outubro de 2023. A ofensiva culminou na morte de 1,2 mil pessoas, e o Hamas justificou que o atentado e a captura das vítimas visaram defender o complexo de Al-Aqsa, além de proteger os palestinos da “judaização” de Israel em Jerusalém Oriental, vista pelo grupo como uma ameaça.

Como retaliação, Israel determinou o “cerco total” a Gaza, deixando palestinos “presos”, sem suprimentos essenciais, e ocasionando a morte de muitos, em motivo da crise humanitária. A guerra se estendeu por anos sem um cessar-fogo, até o plano de paz com 20 pontos, proposto por Trump. Esse acordo consiste em tornar a Faixa de Gaza um território livre do terrorismo e criar um órgão de paz no Oriente Médio.

As negociações apontam um desfecho positivo. O grupo Hamas adiantou que concorda em libertar todos os reféns e deixar o governo no enclave palestino, mas ressaltou que outros pontos devem ser discutidos. Ainda durante a coletiva, Trump planejou viagem com a volta dos reféns. O líder norte-americano exigiu que o Hamas entregue as vítimas mortas e as vivas.