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porto velho, quinta-feira 26 de dezembro de 2024
MUNDO- Pelo menos 54 policiais egípcios foram mortos na noite desta sexta-feira (20) em uma emboscada de rebeldes islamitas no deserto, a cerca de 200 km a sudoeste do Cairo.
O ataque é considerado um dos piores desde 2013, quando aconteceram uma série de atentados extremistas contra as forças de segurança do Egito.
A ofensiva ocorreu quando o presidente Abdel Fattah al-Sissi se preparava para participar das comemorações do 75º aniversário da batalha de El Alamein, que marcou a vitória decisiva contra as forças fascistas na Segunda Guerra Mundial.
De acordo com o ministério do Interior, o grupo de agentes, que estava à procura de islamitas na região, foi atacado na estrada que conduz ao oásis de Bahariya, que já foi um famoso destino turístico.
Vários "terroristas" responsáveis pelo ataque foram mortos nos confrontos, informou o governo. No entanto, o número oficial de óbitos não foi divulgado.
Desde que as Forças Armadas destituíram, em 2013, o presidente Mohamed Mursi, ligado à Irmandade Muçulmana, os grupos extremistas têm multiplicado atentados contra militares e policiais.
As autoridades no Cairo lutam especialmente contra o braço egípcio do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), autor de atentados no norte da Península do Sinai (leste do Egito).
Centenas de soldados e policiais já morreram nestes ataques.