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Presidente da França se reúne com governadores da Amazônia

Embaixador do Brasil na França, Michel Miraillet, anunciou no Twitter que o país estrangeiro vai doar 200 milhões de euros para a preservação da floresta amazônica


Congresso em Foco

Publicada em: 23/09/2019 11:45:38 - Atualizado

O presidente francês Emmanuel Macron tem uma reunião agendada para esta segunda-feira (23) com os governadores da região amazônica. O chefe de estado da França e os políticos brasileiros participam da Conferência do Clima, em Nova York, Estados Unidos. Representantes do Chile e da Colômbia também vão participar.

O embaixador do  Brasil na França, Michel Miraillet, anunciou no Twitter que o país estrangeiro vai doar 200 milhões de euros para a preservação da floresta amazônica. O dinheiro será usado em florestas americanas e africanas.

O governador do Amapá, Waldez Goes (PDT),  coordenador do grupo que reúne os estados da floresta amazônica, compartilhou no Twitter vídeo no qual aparece cumprimentando Macron:

Em agosto, o governo francês já analisava a possibilidade da reunião entre Macron e governadores brasileiros acontecer.

A ideia foi admitida pela embaixada francesa no Brasil durante reunião realizada no dia 27 de agosto com o líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Os mandatários da região querem estudar maneiras de disponibilizar ajuda aos estados interessados para o combate das queimadas.

Os governadores do Consórcio estiveram com embaixadores da Alemanha, Noruega e Reino Unido no última dia 12 de setembro para tratar sobre ações de combate ao desmatamento na Amazônia.

No dia 27 de agosto, os governadores se reuniram com o presidente Jair Bolsonaro para tratar do aumento do número de queimadas nas florestas da Amazônia.

Durante a reunião com o presidente, vários governadores do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal reforçaram o discurso do governo federal sobre a política ambiental. A regularização fundiária foi o tema mais mencionado pelos chefes dos poderes executivos estaduais, assim como o Fundo Amazônia.

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), foi um dos contrapontos do discurso. Ele defendeu, por exemplo, conversar com produtores que têm permissão legal para desmatar para tentar construir planos de remuneração, visando manter a floresta em pé.

“Nós ainda temos com autorização cerca de 25 milhões de hectares para desmatamento, que ainda podem avançar [o desmatamento legalmente] nós temos de chamar esse pessoal e dizer ‘você vai expandir sua pecuária ou topa fazer um plano para manter a floresta em pé e isso ser remunerado, isso ser um negócio atrelado a sua propriedade?”, comentou.


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