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porto velho, sábado 18 de janeiro de 2025
O relatório de inteligência sobre a origem do novo coronavírus (o SARS-CoV-2), solicitado pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aos serviços de inteligência do país, é inconclusivo.
A inteligência americana não conseguiu confirmar se o vírus que já matou mais de 4,4 milhões de pessoas em todo o mundo passou de um animal para um ser humano ou se escapou de um laboratório na China.
Biden havia pedido o documento no fim de maio e deu um prazo de 90 dias (que acabou de vencer). A revelação sobre a conclusão do relatório foi feita pelo jornal "The Washington Post" na terça-feira (24).
Na ocasião, o presidente americano pediu aos investigadores que fizessem questionamentos ao governo chinês, que criticou o pedido e disse que o governo americano estava agindo politicamente.
Parte do motivo para os serviços de inteligência não chegarem a uma conclusão é que a China não forneceu informações suficientes, segundo o "The Wall Street Journal".
Fontes citadas pelo "Washington Post" dizem que os serviços de inteligência tentarão desclassificar partes do relatório, para que sejam divulgadas.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) enviou uma missão de especialistas à China no começo do ano para tentar descobrir a origem do SARS-CoV-2, mas o relatório também não chegou a uma conclusão definitiva.
Os especialistas da OMS consideraram extremamente improvável a teoria de vazamento em laboratório, mas o grupo ficou apenas três horas no Instituto de Virologia de Wuhan e toda a visita foi altamente controlada pelo governo chinês.
Foram 4 as principais conclusões do estudo: