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porto velho, segunda-feira 20 de janeiro de 2025
O governo da Argentina anunciou na terça-feira (5) o fim do sistema de cotas de pessoas que podem entrar diariamente no país e a eliminação dos testes de antígenos pelos quais todos os passageiros devem passar ao aterrissar.
As duas imposições limitavam o número de voos e o funcionamento das companhias aéreas —situação que deve mudar a partir do dia 19, à medida que a demanda por viagens a Buenos Aires aparecer.
A maior expectativa está entre os brasileiros, principais turistas estrangeiros que visitam anualmente a Argentina (1,4 milhão em 2019). Na via contrária, os argentinos são os principais viajantes a visitar o Brasil (2,5 milhões em 2019), representando 40% de todos os estrangeiros.
O fim às restrições estava condicionado ao objetivo mínimo de 50% da população argentina completamente vacinada, o que foi atingido no sábado (2). Os 50% de vacinados são a média nacional, pois Buenos Aires já tem 65% da sua população completamente vacinada.
A partir do anúncio oficial, abre-se um período de 14 dias até que o mais recente vacinado desenvolva anticorpos — permitindo, assim, que as medidas entrem em vigor.
"Atingido o limiar de 50% da população vacinada com o esquema completo [duas doses], no dia 19 de outubro de 2021, será eliminada a cota de quantidade de passageiros que chegam ao país por via aérea", anunciou a Administração Nacional de Aviação Civil (Anac).
A restrição entrou em vigor em 25 de dezembro de 2020, impondo um limite diário de 2 mil pessoas através de Buenos Aires, o único aeroporto habilitado para a entrada no país.
Esse fluxo havia sido reduzido em junho a apenas 600 pessoas (2% do volume de passageiros diários de 2019), deixando 25 mil argentinos retidos no exterior.
A cota foi revisada nos últimos meses e estava em 2,3 mil pessoas até o final de semana passado, quando subiu para 3 mil. A partir do dia 11 e até a sua extinção no dia 19, o limite diário será de 4 mil pessoas.
Os turistas estrangeiros de países vizinhos (Brasil, Uruguai, Paraguai, Bolívia e Chile) não podiam entrar no país desde 25 de dezembro passado, mas obtiveram permissão para entrar novamente no país no dia 1º.