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'Se a Rússia invadir a Ucrânia de novo, vamos impor sanções sem precedentes', diz vice-presidente dos EUA

Kamala Harris discursou durante conferência de segurança de Munique. Segundo ela, a Rússia vem negando a diplomacia.


G1

Publicada em: 19/02/2022 08:51:03 - Atualizado


MUNDO -A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, discursou durante a conferência de segurança de Munique neste sábado (19) e confirmou que se a Rússia invadir a Ucrânia de novo, os EUA e os principais países da Otan irão impor sanções sem precedentes à Rússia.

"Vamos mirar nas instituições financeiras e nas principais indústrias. Estamos prontos para responder a uma possível invasão", disse a vice-presidente americana.


"Como disse o presidente Joe Biden, os EUA, nossos aliados da Otan e nossos parceiros têm estado e estão abertos a diplomacia séria. Entretanto, a Rússia

Agravamento nas tensões

Durante a noite desta sexta-feira (18), o presidente americano Joe Biden confirmou que Putin está decidido a invadir a Ucrânia. Ele confirmou ainda que a Rússia irá atacar Kiev nos próximos dias.

"Temos motivos para acreditar que as forças russas atacarão nos próximos dias, especificamente a capital ucraniana de Kiev ", afirmou.

Falando na Casa Branca, o americano disse que as notícias divulgadas ao público russo de que a Ucrânia está planejando lançar um ataque em Donbass, controlado pelos separatistas, carecem de evidências. Para Biden, essas alegações desafiavam a lógica.

"Tudo isso é consistente com a cartilha que os russos usaram antes", disse Biden. "Isso também está de acordo com o cenário de pretexto sobre o qual os Estados Unidos

Conferência de segurança de Munique

O tema Rússia x Ucrânia se tornou o assunto central da conferência de segurança de Munique. Além de Kamala Harris, o Chanceler alemão Olaf Scholz também discursou. Para ele, um ataque da Rússia à Ucrânia seria um erro sério.

"A RússiaUcrânia invadir a Ucrânia seria um erro sério. A atitude teria custos políticos, econômicos e geoestratégicos. Não há justificativa para haver mais de 100 mil tropas russas na fronteira", disse o líder do governo alemão.


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