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OMS faz planos de contingência de pessoas para possíveis “ataques químicos” na Ucrânia

"Não há garantias de que a guerra não vai piorar", disse Hans Kluge, diretor regional da OMS para a Europa


cnn

Publicada em: 07/04/2022 16:51:45 - Atualizado

MUNDO: O chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS) na Europa disse, nesta quinta-feira (7), que a equipe está se preparando para possíveis “ataques químicos” na Ucrânia.

“Dadas as incertezas da situação atual, não há garantias de que a guerra não vai piorar”, disse Hans Kluge, diretor regional da OMS para a Europa, em comunicado enviado a jornalistas de Lviv.

“A OMS está considerando todos os cenários e fazendo contingências para diferentes situações que podem afligir o povo da Ucrânia, desde o tratamento contínuo de vítimas em massa até ataques químicos”, disse ele, sem fornecer mais detalhes.

As autoridades ocidentais manifestaram temores de que a Rússia possa usar armas químicas e biológicas na Ucrânia, com riscos de efeitos colaterais para além do país, mas não foram oferecidas provas.

O Ministério da Defesa da Rússia, por sua vez, acusou Kiev, também sem provas, de planejar um ataque químico contra seu próprio povo de modo a acusar Moscou de usar armas químicas na invasão.

Perguntado diretamente sobre um possível ataque químico russo contra a Ucrânia, Kluge disse: “A resposta curta é que a OMS está se preparando para qualquer eventualidade dentro de nosso mandato”.

Ataques a hospitais “tiram esperança”, diz membro da OMS

Um banco de dados da OMS mostrou que houve 91 ataques à infraestrutura de saúde da Ucrânia, resultando em 73 mortes desde o início da invasão. Não é informado quem foi o responsável.

A organização Médicos Sem Fronteiras testemunhou um bombardeio hospitalar esta semana. Jarno Habicht, chefe do escritório da OMS na Ucrânia, disse que isso tirava a esperança da população, “porque os hospitais e as instalações de saúde são os lugares onde as pessoas vão para serem tratadas e curadas”.

Papowitz disse esperar mais mortes por doenças que normalmente seriam fáceis de tratar, tais como pneumonia e diarreia em crianças.

Kluge também disse que a OMS estava coordenando com a União Europeia a triagem dos pacientes que chegavam da Ucrânia, além de providenciar tratamento dentro da Europa.


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