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porto velho, sábado 1 de fevereiro de 2025
MUNDO: Os EUA planejam anunciar ainda nesta semana que compraram um sistema avançado de defesa antimísseis terra-ar de médio a longo alcance para a Ucrânia, segundo revelou uma fonte sobre o anúncio.
O presidente Joe Biden, que está se reunido com líderes do G7 desde sexta-feira (24), na Alemanha, para uma cúpula focada principalmente na Ucrânia, anunciou recentemente que os EUA fornecerão à Ucrânia “sistemas de foguetes e munições mais avançados” à medida que a guerra com a Rússia avança.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky deve se dirigir virtualmente a Biden e outros líderes do G7 nesta segunda-feira (27).
Em resposta aos pedidos das forças ucranianas, é provável que outra assistência militar também seja anunciada esta semana, incluindo munição de artilharia adicional e radares de contrabateria.
Autoridades ucranianas pediram o sistema de defesa antimísseis, conhecido como sistema NASAMS, já que as armas podem atingir alvos a mais de 160 quilômetros de distância, embora as forças ucranianas provavelmente precisem ser treinadas nos sistemas, disse uma fonte.
Os EUA vêm anunciando constantemente que está contribuindo para a segurança na Ucrânia. Na semana passada, o governo Biden revelou que irá fornecer mais US$ 450 milhões em assistência militar para a Ucrânia, entregando mais quatro sistemas de foguetes de lançamento múltiplo e munição de artilharia para outros sistemas.
E no início de junho, o governo Biden disse que estava fornecendo mais US$ 1 bilhão em ajuda militar à Ucrânia, um pacote que inclui remessas de obuses adicionais, munição e sistemas de defesa costeira.
A CNN informou na semana passada que as avaliações dos EUA sobre a guerra preveem uma batalha longa na parte oriental da Ucrânia, com grandes perdas de pessoal e equipamentos em ambos os lados.
Autoridades dos EUA acreditam que as forças russas planejam manter ataques intensos no leste, caracterizados por ataques de artilharia pesada e mísseis, com a intenção de desgastar as forças ucranianas e a OTAN resolver ao longo do tempo.
Da parte da Ucrânia, seus militares estão queimando munição da era soviética que se encaixa em sistemas mais antigos, e os governos ocidentais estão enfrentando uma decisão difícil sobre se querem continuar aumentando sua assistência ao país, algo que Biden já prometeu fazer.
“Continuaremos a liderar no mundo a prestação de assistência para apoiar a luta da Ucrânia pela liberdade”, escreveu o presidente em um editorial do “New York Times” em maio.